O Programa Aventura Natural 5.0 é uma ação do Sebrae Nacional e tem como objetivo apoiar os pequenos negócios que trabalham com turismo de aventura a fortalecer a segurança das pessoas que atuam e usufruem do ecoturismo e atividades ao ar livre. A jornada de conhecimento apoia empreendedores para que sigam as normas do Sistema de Gestão de Segurança (SGS) exigidos pela ABNT e ISSO. Em Goiás, o programa teve uma modelagem diferenciada, com edital e consultorias gratuitas. Foram 17 empresas que concluíram a primeira etapa em 2024. Nesta terça-feira (10), as empresas receberam o certificado de segurança em evento realizado em Goiânia.
Para a gestora estadual de Turismo do Sebrae Goiás, Priscila Vilarinho, o estado avançou muito nesse ano, com quase 100% de empresas capacitadas por meio do programa. “Entendemos que estamos em um patamar de destaque nacional nesse sentido, com relação ao número de empresas que têm essa adequação no estado de Goiás, se comparado a todas as empresas brasileiras. Para o ano que vem, nosso desafio é trabalhar a certificação dessas empresas, o que nós estamos em negociação para que o Sebrae possa fazer a diferença nesse trabalho de certificação”, avaliou Priscila.
O programa é composto por duas etapas principais. A primeira envolve a implementação das normas brasileiras e internacionais, como a ABNT NBR ISO 21101, que define os requisitos do Sistema de Gestão da Segurança em turismo de aventura. A segunda etapa é a certificação do sistema de gestão da segurança, que é avaliada pela ABNT Certificadora e reconhecida pelo Inmetro.
O consultor Frederico Alencar (Kiko) contou que tecnicamente foi um processo grandioso em 2024 porque as empresas estão no nível de aprendizagem de uma competência e uma consciência da gestão da segurança. Foram mais de 1300 horas de consultoria, mais de 10 mil quilômetros rodados no estado de Goiás, 14 municípios, cinco regiões turísticas, três treinamentos de líderes com mais de 60 pessoas participantes. “O resultado é uma consciência maior dos riscos das atividades, planejamento para minorar e gerenciar esses riscos e melhores controles operacionais das atividades, o que eleva o padrão de segurança para as empresas e turistas”, frisa o consultor.
E o Aventura Natural 5.0 trouxe outros benefícios para as empresas que participaram. Conforme Kiko, a jornada de capacitação estreitou o relacionamento com as forças e autoridades de saúde dos municípios, que se envolveram no diálogo da segurança e são ainda mais parceiros. Caso algum acidente aconteça, a resposta dessas equipes pode ser mais rápida. Para o consultor, Goiás conseguiu alcançar um número grande de empresas que são protagonistas do turismo de aventura no estado. “Essas empresas tiveram uma grande performance na adequação dos termos de gestão da segurança, estão mais em conformidade com a norma. No ano que vem, o nosso desafio é buscar a certificação de, pelo menos, dez empresas junto a ABNT e ao Inmetro”, afirma.
A empresária Shirlene Álvares, da Pés no Cerrado, que trabalha com trilhas de caminhada na Serra de Jaraguá, lembra que o ano de 2024 foi de muito aprendizado com o Programa Aventura Natural 5.0. “A jornada SGS nos trouxe muitas informações e normas de como ofertar um produto com segurança. Foi de grande valor para nós e para a nossa empresa para a gente aprender que ali no ambiente da natureza há muitos riscos que a gente nem conhecia ou desconhecia por achar que não era perigoso. Atualmente temos a consciência de que um cascalho pode causar um acidente”, explicou.
Nas trilhas oferecidas pela empresa Pés no Cerrado, os turistas passam por riachos, subidas íngremes, um pequeno vértice de um cânion de pequeno porte, animais de todos os portes e mirantes. Shirlene explica que, com o programa, eles conseguiram realizar o mapeamento de riscos, melhoraram o controle e as soluções para cada possível tipo de acidente.
Além da melhoria na sinalização, a empresa produziu um resumo de cada trilha para informar aos clientes o grau de dificuldade de cada uma. “Isso é muito importante quando se trata de segurança, porque cada turista já avalia, conforme saúde e preparo físico, o que é possível fazer sem riscos. O resultado de ações como essas revertem não só em segurança, mas em qualidade do serviço prestado. Ano que vem é buscar as certificações.”
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