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Nos dias 27 e 28/11, o coordenador de Inovação do Sebrae Goiás, o analista Athos Ribeiro, esteve no Circuito Investimento do Projeto Capital Empreendedor, que se iniciou em agosto, acompanhando as startups goianas que concorrem agora na etapa nacional.
O Capital Empreendedor é um programa do Sebrae voltado a preparar startups a se conectarem com o mercado de investimento. Neste ano, o programa, que chega à sexta edição, recebeu mais de mil inscrições de todo o Brasil. Deste total, 500 foram escolhidas para receber capacitação gratuita por sete meses.
“Começamos com 30 empresas, 25 de Goiás, duas do Mato Grosso do Sul, duas do Piauí e uma do Mato Grosso no processo inicial de capacitação. Foram selecionadas dez que se destacaram, todas de Goiás, para uma segunda fase que está se encerrando agora. No começo de novembro foram anunciadas as quatro startups para estarem na final em São Paulo”, explica Athos, que acompanhou de perto a etapa. Esta é a primeira vez que Goiás tem uma turma específica do Capital Empreendedor. Na etapa final, são 73 startups de todo o Brasil, sendo quatro goianas e uma da Bahia que, recentemente, mudou o CNPJ para Goiás.
Athos Ribeiro destaca que o estado está sendo bem representado. “As que estão aqui são bem competitivas. Os investidores conheceram, nesta final, as startups individualmente, estreitar relacionamentos, entender os modelos de negócios e fazer propostas de investimento”, diz.
O desafio das startups
As startups precisam saber qual é a dor do cliente ou qual o problema do mercado essa empresa vai resolver. “Há muita propensão de desenvolver startups ou empresas a partir somente de tecnologia ou de experiências em relação ao mercado. Não existem heróis, o é importante é se cercar de pessoas competentes ter um planejamento claro e uma visão de futuro, com objetivo de metas traçadas”, ressalta Athos.
Segundo ele, a empresa tem que nascer com uma visão profissional de negócio desde o princípio, não só quando estiver atraindo a atenção de seus potenciais parceiros e investidores. “Tem que ser um bom ‘resolvedor’ de problemas e não se apaixonar apenas pela solução. O negócio precisa estar em constante atenção dos seus sócios e do seu time. Havendo necessidade de mudanças devido a sinais claros por parte do mercado e de seus clientes, a empresa precisa estar apta a fazê-las”, acrescenta o analista.
“Há diversos projetos para tirar negócios do papel, e não existem tantos assim para poder trabalhar com modelos de negócios já consolidados. Uma ação como esta é importante porque a gente começa a provar que Goiás tem startups bem desenvolvidas e prontas para atuar com sucesso”, conclui.
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