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O Sebrae Goiás participa da Ficomex 2025 com um estande, e nesta sexta-feira (05), o diretor superintendente da instituição, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, esteve na Arena do Centro de Convenções de Goiânia para o painel “Primeiros passos na Exportação: Como Micro E Pequenas Empresas Podem Ingressar no Mercado Internacional”.
A Ficomex é a Feira Internacional de Comércio Exterior, realizada pela Acieg em parceria com a Federação das Associações Empreendedoras, Comerciais, Industriais, Serviços, Tecnologia, Turismo e do Terceiro Setor do Estado de Goiás (Faciest) e segue até sábado (06). Antônio Carlos destacou a importância do evento. “É uma grande oportunidade que nós enxergamos de inserirmos as micro e pequenas empresas goianas no mercado internacional em um ambiente muito favorável como neste grande evento”, ressaltou.
Cintia Faleiro, da Regional Centro Oeste da Agência Brasileira da Promoção de Exportações e Investimentos (Apex – Brasil), mediou o painel e destacou o Sebrae como referência no apoio aos pequenos negócios. O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, também participou e destacou o cenário do setor em seu papel relevante para a economia do estado, em que apresenta comparativos do segmento entre 2024 e 2025 com destaque para a exportação e empregabilidade, já que a maioria das novas vagas de trabalho são no agro.
Antônio Carlos destacou que “exportar não é apenas vender para fora, mas uma oportunidade de aumentar a competitividade, inovar e transformar pequenos negócios em operações globais”. Ele lembrou que atualmente menos de 1% das MPE brasileiras exportam. No entanto, as que acessam o mercado externo crescem em média 30% a mais que as demais, citando dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Receita Federal. Também ressaltou que em Goiás, entre as 944 mil empresas ativas, apenas 505 são exportadoras e 234 enquadradas como de pequeno porte.
O diretor superintendente assinalou ainda que “o acesso a novos mercados amplia o volume de vendas, reduz riscos por não depender exclusivamente do mercado interno, valoriza a marca, gera inovação e, muitas vezes, permite praticar preços mais atrativos”.
Para as empresas interessadas em exportar, Antônio Carlos recomendou que participem de um processo estruturado, que começa com um diagnóstico de prontidão, passa por pesquisa de mercado, adequação de produto, planejamento comercial, atenção a aspectos legais e documentais e então chega a uma definição logística e busca por suporte institucional.
Entre os programas de apoio, o Sebrae Goiás destaca o “MOVE+”, que visa tornar acessível a expansão das fronteiras. “Com programas de exportação, inteligência de mercado e conexões comerciais, os pequenos podem alcançar novos mercados para fortalecer sua atuação global”, informou o diretor superintendente.
O “Goiás Original” também é uma iniciativa voltada a agregar valor a produtos regionais, ampliar oportunidades e preservar raízes culturais, e está igualmente em destaque no estande da instituição. “Expandir fronteiras nunca foi tão acessível. Com inteligência de mercado, consultorias e conexões comerciais, os pequenos negócios goianos podem alcançar novos mercados e fortalecer sua atuação global”, reforçou Antônio Carlos. Além disso, lembrou, o Sebrae oferece consultorias de gestão, apoio tecnológico e orientação para adequação de produtos, embalagens e rotulagem, tornando o caminho para a exportação mais simples e seguro.
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