Neste ano tive a oportunidade de participar do maior e mais tradicional evento anual de varejo do mundo. De 15 a 17 de janeiro líderes varejistas globais se encontraram na cidade de Nova York para a NRF 2023: Retail’s Big Show, da National Retail Federation. Foi literalmente um grande espetáculo de informações e networking, que reuniu 800 expositores, 350 palestrantes e 40 mil visitantes de 96 países, sendo 3,5 mil brasileiros.
A experiência foi compartilhada com um grupo de empresários paulistas (que participaram da missão organizada pelo Sebrae/SP), com nosso conselheiro Valdir Ribeiro, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL) e com o gerente Sebrae da Regional Sudoeste, Adriano Gonçalves Teixeira. Também aproveitamos e visitamos lojas da “Big Apple” para buscar inspiração e novos conhecimentos sobre tendências, oportunidades e inovações, que podem contribuir muito para empreendedor goiano.
Em primeiro lugar, há grandes dificuldades causadas não só pelo pós-pandemia, mas por questões geopolíticas globais, como, por exemplo, a guerra na Ucrânia. Carência de mão de obra, aumento da inflação e alta de juros são desafios para 2023. Aqui vale a velha máxima: os mais ágeis em se adaptar vão ter mais chances de crescimento e sobrevivência. Olhar taticamente as atividades e fazer o básico com excelência são bons pontos de partida.
Outra questão é a sustentabilidade. As novas gerações estão realmente preocupadas com aquecimento global, preservação dos biomas e excessiva concentração de renda. É um alerta. Elas querem, sim, que as organizações sejam parte da solução desses problemas, adotando práticas socioambientais responsáveis. Para o varejo, uma tendência é o comércio de artigos de segunda mão, que reaproveita produtos e gera bastante fluxo para as lojas físicas.
Terceiro ponto: a tecnologia da informação veio para ficar e vai se expandir cada vez mais em todos os setores, em especial no comércio. Como exemplos temos o avanço da robotização em processos de compra e venda e de relacionamento com o consumidor; e a utilização cada vez maior da inteligência artificial angariando e classificando “big data” para saber mais sobre as necessidades dos clientes, facilitando as vendas direcionadas.
Por outro lado, o contato humano se torna um diferencial cada vez mais cobiçado. Ter colaboradores com habilidades sociais e com grande motivação é um fator para o sucesso. As empresas estão investindo muito em capacitações e criando ambientes para que os funcionários ganhem voz e autonomia. Então, para quem ainda não tem essa prática, a hora é agora.
Por fim, ainda com relação às pessoas, vem a importância da diversidade entre os colaboradores, uma questão primordial nos dias de hoje. Diversidade significa ideias inovadoras, experiências diferenciadas, novas visões de negócio e, consequentemente, mais vendas.
Desta forma, o que constatamos é que o pequeno varejista precisa se capacitar cada vez mais. Entender essas tendências, utilizar novas tecnologias, adotar práticas responsáveis, inovar nos processos e valorizar o fator humano. Assim poderá crescer e se manter de forma sustentável e saudável.
E o Sebrae Goiás está aqui, sempre de portas abertas para dar suporte a tudo isso.
Antônio Carlos de Souza Lima Neto*
Diretor Superintendente do Sebrae Goiás
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