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Sebrae e Senai realizam 1º Fórum de Alimentos de Origem Animal

Evento é um marco para o setor com a união de forças estratégicas no combate à informalidade e para garantia de segurança alimentar da população
Por Liliane Almeida, de Aparecida de Goiânia
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Rolando Vargas, do Senai, João Carlos Gouveia, do Sebrae, Dirceu Borges, do Senar, e Petherson Santana, da Seapa

Nesta quarta-feira (22), foi realizado o 1º Fórum de Alimentos de Origem Animal, no Instituto Senai de Tecnologia. Na ocasião estiveram presentes também representantes do Sebrae, Senar, do governo estadual e de municípios vizinhos.

O objetivo do fórum, fruto da parceria entre Sebrae e Senai, foi reunir parceiros estratégicos para discutir sobre as atualizações das principais adequações regulatórias para o setor. Além disso, apresentar soluções que o Sistema S possui para a cadeia de produtos de origem animal.

Durante o encontro foi ressaltada a importância da temática, não só pelas transações milionárias que acontecem nas importações e exportações de produtos de origem animal entre Brasil e países da África e Ásia, principalmente, mas também pelos dados considerados preocupantes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números apontam que cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo adoecem por conta de intoxicação alimentar e 420 mil morrem por essa causa, anualmente.

Consumo

“O consumidor está disposto a pagar mais caro no produto, desde que ele entenda a qualidade do que está consumindo. Sustentabilidade e segurança alimentar são um caminho sem volta”, disse o o diretor de Administração e Finanças do Sebrae Goiás, João Carlos Gouveia. Ele acredita que o fórum veio apenas para consolidar a responsabilidade do produtor rural, da indústria e do comércio com a qualidade do alimento que chega à mesa do brasileiro. “Trabalhos como esse garantem a perpetuação da espécie humana”, completou.

Foi o Sebrae que deu início a esse movimento de regularização das empresas produtoras de alimentos de origem animal, por meio da Regional Metropolitana. Os sistemas de inspeção desse tipo de alimento acontecem nas instâncias: Municipal, Estadual e Federal. Todas com critérios rígidos de controle de qualidade, o que garante tranquilidade tanto para o produtor quanto para o consumidor.

“Fizemos um trabalho forte nas cidades da Região Metropolitana de Goiânia. A maioria dos empreendedores que mexem com o alimento de origem animal não eram certificados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Isso coloca o estabelecimento em risco de multa, ou até mesmo de paralisação das operações”, disse Cinely Carlotto, analista da Regional Metropolitana.

“O objetivo comum aqui é a profissionalização. Precisamos valorizar o produtor e a produção do goiano. A previsão é de que o agro cresça cerca de 40% até 2050, com muita tecnologia. Precisamos melhorar o que está sendo exportado e entender o que está sendo importado, para que a gente produza aqui” alertou o gerente de Inteligência de Mercado da Seapa, Petherson Santana.

Unindo forças

Instituições se reuniram para discutir sobre as atualizações das principais adequações regulatórias para o setor e apresentar soluções para a cadeia de produtos de origem animal

O gerente de Tecnologia e Inovação do Senai, Rolando Vargas, explicou que todo mundo sai ganhando nessa história. Desde o micro produtor rural, passando pelas indústrias e comércios, até o cidadão, todo mundo está interessado, ou deveria, nesse assunto. “O Sebrae provocou essa parceria com o Senai e juntos nós articulamos com outras esferas. Ministério da Agricultura, Secretaria de Indústria e Comércio, sistema S, uniram forças para mudar o cenário de regulamentação no setor. O Ministério da Agricultura e Pecuária já vinham fazendo um trabalho com mecanismos de educação e controle, agora chegamos para somar”, disse Rolando.

Quem já tem intimidade com a realidade do produtor rural promete ser aliado nesse processo de regulamentação. O superintendente do Senar, Dirceu Borges, comemorou a parceria. Essa é a essência do Senar. “Queremos que os produtores comercializem suas produções de maneira digna, formalizada. Sem medo de oferecer o fruto do seu trabalho suado”, ressaltou Dirceu.

No dia a dia fica, as instituições presentes deixaram o alerta para os alimentos consumidos. Apesar de ser um grande desafio, o consumidor pode se atentar para os selos de qualidade, por exemplo. Desde a pandemia de Covid-19, o Senai criou o Selo do Alimento Confiável. Consultores especializados vão até restaurantes, indústrias ou comércio e avaliam a higiene alimentar do local. O que pode render até quatro estrelas na escala proposta pelo Selo. “É fácil de identificar: o Selo de Alimento Confiável tem um fundo branco, uma mãozinha em azul e as respectivas estrelas. Fiquem atentos”, aconselhou Dirceu.

Informações para a imprensa

Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491

Na Regional Metropolitana | Aparecida de Goiânia: Agência Entremeios Comunicação / Liliane Almeida – (62) 99150-3899

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