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Sebrae orienta produtor rural a fazer gestão do negócio

Palestra ministrada na ExpoPec teve objetivo de ensinar pequenos produtores a trazer lucratividade e garantir solidez da propriedade
Por Pedro Gomes, de Porangatu
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Palestra da analista Thaline Borba abordou Sebrae em Campo, Negócio Certo Rural, Sebraetec, Empretec Rural e diversas consultorias (Fotos Mônica Ueno)

O empreendedorismo rural é uma oportunidade de garantia da solidez da produção no campo. Pensando nessa grande realidade, o Sebrae Goiás, por meio da Regional Norte, disponibilizou aos produtores rurais que participaram da 6ª edição da ExpoPec, a Exposição das Tecnologias Voltadas para a Pecuária e Agricultura, uma importante palestra com o tema “Como Alavancar a Sua Propriedade Rural com a Ajuda do Sebrae”. O conteúdo foi ministrado pela analista técnica Thaline Borba, que de forma simples e clara repassou orientações importantes aos empreendedores rurais sobre as práticas necessárias exigidas no processo, destacando ações relacionadas à gestão do negócio, como: o planejamento, as capacitações, gestão de custos e estoque.

“As soluções que o Sebrae leva aos produtores rurais são para otimizar o negócio da propriedade rural. Pois sem gestão não tem como mais o produtor rural trabalhar com garantia de lucratividade e este é muitas vezes o motivo que desmotiva o produtor”, disse Thaline Borba.

A palestrante apontou aos produtores rurais todo o processo que deve ser seguido para alavancar de modo eficaz a propriedade. “O primeiro passo é o “Sebrae em Campo”, que leva um consultor para dentro da propriedade, onde o trabalho é feito de porteira a porteira. Ali o produtor vai receber um diagnóstico que contém toda as soluções que aquele produtor estiver apto para ser atendido dentro do Sebrae, e este atendimento personalizado feito por um profissional capacitado e especializado no agronegócio e o feedback já é entregue imediatamente”, explicou a analista.

Uma vez de posse do diagnóstico, o Sebrae já disponibiliza ao produtor outras ferramentas. “Primeiro se faz o planejamento, cria esse entendimento do que é o empreendimento por meio do Sebrae em Campo e posteriormente procede-se às partes de aprendizagem e do negócio e então para a projeção das metas da propriedade através do Negócio Certo Rural, que é uma solução de curso oferecido pela instituição. Depois são feitas as consultorias, que são Sebraetec e outras específicas sobre a propriedade. Por fim, para que aconteça de fato a mudança na prática do pequeno produtor rural, tem o Empretec Rural”, pontuou Thaline Borba.

Outro ponto importante destacado pela analista técnica do Sebrae foi o fluxo de caixa. E para ilustrar esse item, ela usou uma imagem bastante curiosa, uma foto do rebanho se alimentando de notas de dinheiro. “Esta é uma ação importantíssima, porque em muitos casos onde não existe esse acompanhamento rigoroso o produtor acaba não sabendo para onde está indo seu dinheiro, pois os recursos são gastos sem o planejamento. É preciso entender o que é investido em insumos, o que se tem de retorno, onde está inserido o lucro, ou seja, ter esse o controle desse fluxo de caixa, o controle financeiro da propriedade, é extremamente importante e motivador”, afirmou Thaline.

Produtor Marcelo Gomes: evolução na necessidade de gestão da propriedade rural

Uma gestão bem feita do negócio certamente permitirá ao empreendedor otimizar sua produção, aumentar os lucros e diminuir os riscos do empreendimento. O produtor rural Marcelo Gomes Correa cria gado leiteiro e frango de corte caipira melhorado no Sítio Sheyknah, no município de Araguapaz, na Região do Vale do Araguaia, e já fez o Sebrae em Campo. Ele, que viu o pai administrar no passado a propriedade sem qualquer tipo de planejamento, sabe muito bem a importância de trabalhar de forma organizada.

“Essa palestra do Sebrae foi muito importante para quem vive no campo. Antigamente a gente só precisava contar quantos ovos as galinhas botavam. Hoje não, o produtor precisa ter esse controle da produção, além de contar os ovos que foram colhidos é extremamente necessário saber quanto custou cada ovo que foi produzido”, disse Marcelo Correa.

Cadeia verticalizada

Durante a ExpoPec, os produtores rurais participaram ainda de uma palestra com o presidente do Grupo Olfar, José Carlos Weschenfelder, sobre a Cadeia Produtiva Verticalizada em Prol do Desenvolvimento. Foi um momento de conversa bem descontraído, onde José Carlos fez exposição sobre o tema com foco na Indústria e no agronegócio. Ele também apresentou dados a respeito da plataforma da indústria de biodiesel que o grupo tem no município de Porangatu.

O presidente do Grupo Olfar, José Carlos Weschenfelder, falou sobre cadeia produtiva verticalizada

Há mais de 30 anos no mercado, o Grupo Olfar faz produz alimento e energia para o mundo de forma confiável e sustentável. Com a essência na inovação, tecnologia e excelência, a empresa trabalha de forma verticalizada, abrangendo desde a originação da sua matéria-prima até a comercialização e entrega de seus produtos. O portfólio inclui a industrialização da soja, a extração de óleos vegetais, a produção de biodiesel, o refino de glicerina e a comercialização de grãos, atendendo de forma ampla e estratégica o mercado nacional e internacional.

Informações para a imprensa

Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491

Na Regional Norte | Porangatu: Agência Entremeios Comunicação / Pedro Gomes – (62) 98527-0246

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Palestra da analista Thaline Borba abordou Sebrae no Campo, Negócio Certo Rural, Sebraetec, Empretec Rural e diversas consultorias (Fotos Mônica Ueno)
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