Sebrae recebe terceira edição do Cloud Summit Cerrado

Evento contou com a participação de dezenas profissionais da área de tecnologia da informação (Fotos: Silvio Simões)

Durante os dois dias de evento, participantes puderam trocar experiências e debater as novidades do mundo da tecnologia de informação

Por Leydiane Alves, de Goiânia

A sede do Sebrae Goiás foi palco da terceira edição do Cloud Summit Cerrado. Com a temática “de Goiás para o Brasil”, o evento trouxe uma extensa programação de palestras que foi dividida em dois dias. O primeiro dia de evento (17/05) foi no formato on-line para que participantes do Brasil todo tivessem acesso aos conteúdos apresentados. Já na quinta-feira (18/05), o formato foi presencial e contou com a participação de dezenas profissionais da área de tecnologia da informação (TI).

Segundo um dos organizadores do evento, Marcelo Paiva, o principal objetivo é reunir as comunidades ligadas aos principais players de Cloud. “Queremos aqui compartilhar conhecimento e dividir experiências. Os participantes têm a chance de saber o que os colegas estão usando e que está dando certo e que pode ser interessante para a comunidade”, explicou ele. Marcelo ressaltou que o evento tem a Override, GDG, AWS e Guocob como realizadores e o Sebrae Goiás como parceiro.

Marcelo Paiva, que fez parte da organização do evento

O coordenador de Inovação do Sebrae Goiás, Athos Ribeiro, conta que a instituição é parceira do evento desde a primeira edição. “O Sebrae busca sempre essa aproximação das comunidades de inovação e também de start-ups. Valorizamos essas comunidades em que as pessoas se juntam pra debater e pensar em iniciativas dentro de um tema que é de comum interesse deles”, explicou Athos.

Athos diz ainda que essas comunidades representam profissionais que discutem linguagens de programação, da arquitetura e da infraestrutura do ecossistema de soluções. “Por exemplo, aqui temos pessoas da AWS, que é da Amazon, ou o GDG que é Google, que desenvolvem plataformas, produtos e serviços. Então o evento traz essa oportunidade de unir essas pessoas para as trocas de informações”, ressaltou.

Coordenador de Inovação do Sebrae Goiás, Athos Ribeiro, conta que a instituição é parceira do evento desde a primeira edição

Palestras e debates

Durante os dois dias de evento, os participantes puderam acompanhar um total de 16 palestras. Um dos assuntos destacados foi o “Pensamento de Plataforma: Conectando serviços e ferramentas com propósito de transformação”, apresentado pela estrategista de TI, Vanessa Santos, e a head de infraestrutura, Camilla Gomes. De acordo com Vanessa, quando se pensa no ecossistema digital, economia digital global, é possível ver uma dependência direta de diferentes indústrias e a importância da interconexão ou interoperabilidade.

“Um exemplo do dia a dia é quando uma pessoa vai ao mercado de um grande varejista precisa ter uma interconexão ou comunicação que garanta o rastreamento das mercadorias que vão sair lá da manufatura, que vão sair do produtor, pra ter um controle de entrada, controle de saída. Esse mesmo varejista vai precisar ter uma interconexão com uma comunicação direta com provedores de serviços financeiros”, explicou.

Vanessa acrescentou ainda que em uma operação como essa, por exemplo, caso o cliente não consiga validar as informações de disponibilidade de saldo ou de crédito quando estiver no caixa, seria impossível dar continuidade ao processo de compra. “Por isso a interoperabilidade e comunicação são tão importantes hoje”, completou a especialista.

Já Camilla, que também é conhecida nas comunidades como Lobinha, pontua a importância de se pensar no coletivo e da comunicação. “A gente tem que sair de uma lógica de monopólio que hoje não é mais sustentável para pensar em escalar, expandir e se apoiar”, disse.

A head de infraestrutura Camilla Gomes e a estrategista de TI Vanessa Santos

Ela finaliza com o exemplo de como a comunicação compartilhada foi importante para a sociedade durante a pandemia. “Nós vimos vários países que estavam fazendo as suas pesquisas de saúde para vacina e que de repente estavam se conectando, estavam transferindo informações ao mesmo tempo pra gente ter uma vacina em menos de dois anos, o que seria impossível antigamente. Mas, por conta de tecnologias que foram sendo compartilhadas entre os países laboratórios e universidades isso foi possível”, afirmou.

Os participantes do evento puderam acompanhar também assuntos como: Melhores práticas para desenvolvimento de aplicações serverless, Comunicação de Times Produtivos: Estratégias e Ferramentas para Melhorar a Colaboração, Desenvolvendo soluções de IA com Azure OpenAI, entre outros temas.