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As startups já são uma realidade bastante comum no Brasil. Sempre há gente tirando suas ideias do papel para colocar no mercado novas ideias ou para melhorar processos ou produtos que já existem, mas que precisam de um “upgrade” para os novos tempos. Mas há um empecilho que às vezes frustra esses empreendedores: a questão de entender a segurança jurídica para essas empresas operarem e terem mais investimentos. E um dos guias para esse público navegar nessas águas mais escuras é o Marco Legal de Startups e do Empreendedorismo Inovador, criado pela Lei Complementar nº 182, de 1º de junho de 2021.
Quem divulgou isso foi um especialista no tema, o coordenador de Ambientes Inovadores e Startups do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Leonardo Souza de Freitas, que ocupou o palco Fábrica de Empreendedores do Sebrae, na Campus Party Goiás 3, na noite de sábado (10). Segundo ele, a segurança jurídica é um gargalo para o desenvolvimento das startups. “A gente tem que ter condições de mais empresas nascerem e mais empresas crescerem no Brasil. Por conta disso é que fizemos em 2021 o marco legal”, ressaltou.
De acordo com ele, nas redes sociais e na internet de um modo geral existe muito material, entrevistas e aulas sobre o assunto. “Com o marco legal mostramos as principais medidas para o empreendedor conseguir mais investimento e fazer com que sua startup cresça”, explicou. Para incentivar ainda mais o público, o coordenador falou também sobre os programas que o governo federal criou para incentivar as startups.
“Temos 36 programas de aceleração de startups que podem ser acessados no portal Startup Point”, falou. Dentre os diversos programas, Leonardo citou três que são os principais do MCT: o Conecta Startup Brasil, que é voltado para quem ainda está com uma ideia no papel ou possui um pequeno protótipo pra resolver desafios das indústrias brasileiras; o Centelha, que ensina a transformar uma ideia em um modelo de negócios; e o Mulheres Inovadoras, com o qual o ministério pretende levar mais mulheres para empreenderem em empresas de base tecnológica – inclusive um edital será aberto nos próximos meses para financiar estudos e projetos ligados à iniciativa.
Soluções para diversos perfis
O coordenador de Inovação do Sebrae Goiás, Athos Ribeiro, falou sobre o que a instituição oferece atualmente para quem deseja trilhar um novo caminho no mundo do empreendedorismo. “Nós temos diversos produtos que atendem tanto as empresas inovadoras como também as empresas tradicionais”, disse.
Um dos destaques é o Sebraetec, que é um dos principais programas de extensão tecnológica do mundo. “São oferecidos mais de 150 serviços de fácil acesso, nos quais o Sebrae subsidia até 70% do valor de consultorias nas áreas de design, desenvolvimento tecnológico, sustentabilidade, produção e qualidade”, explicou.
O coordenador também falou das parcerias, como o Desafio AgroStartup, que já está em seu sétimo ano e tem o Sistema Faeg/Senar como parceiro, e o Golcoop, que recentemente foi lançado junto com a OCB. “Também é destaque nossa parceria com a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), que é voltado para as startups um pouco mais modernas, mais desenvolvidas, que precisam desenvolver tecnologias mais imersivas ou de referência”, pontuou.
Athos destacou ainda que o foco do Sebrae é sempre capacitar e levar soluções para que está empreendendo ou deseja empreender. “A ideia aqui foi trazer para o grande público da Campus Party a oportunidade de conhecerem um pouco mais sobre tudo que a gente vem fazendo que serve para empresas tradicionais de mercado e também para startups em diferentes momentos. Temos cursos e soluções para todo tipo de público: quem é curioso e quer aprender mais, quem quer empreender, quem já empreende e quem precisa crescer”, finalizou.
Informações para a imprensa
Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491
Na Regional Central | Goiânia: Agência Entremeios Comunicação / Adrianne Vitoreli – (62) 98144-2178
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