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O influenciador Eduardo Feldberg, criador do canal Primo Pobre, levou bom humor e lições diretas de vida financeira ao público da FIC Goiás 2025, na noite de quarta-feira (29), no Centro de Convenções de Goiânia. Com uma fala simples e objetiva, o palestrante debateu sobre educação financeira, empreendedorismo e otimização de renda, reforçando que a mudança de mentalidade é o primeiro passo para transformar a relação com o dinheiro. O Sebrae Goiás participa da FIC com a Feira do Empreendedor e seu “Caminhão de Tendências”, com palestras sobre temas essenciais aos pequenos negócios e atendimentos e consultorias gratuitas.
“Empreender é fazer alguma coisa, realizar algo. Não precisa ser um grande negócio com 20 mesas ou uma loja enorme. Empreender é vender um produto ou serviço e ser pago por isso”, destacou Feldberg em sua apresentação. Ele contou histórias pessoais sobre como começou a trabalhar ainda na infância, entregando panfletos nos salões de beleza do bairro onde morava, em São Paulo, e disse que esse espírito de iniciativa pode estar em qualquer pessoa.
Com mais de 1 milhão de seguidores no YouTube, o criador do canal voltado para quem “nunca teve educação financeira na escola” defende que o conhecimento sobre dinheiro deve ser acessível a todos. “Educação financeira não é coisa de economista ou de Wall Street. É sobre ser inteligente com seu dinheiro”, afirmou. Feldberg explicou que essa inteligência se baseia em três pilares: ganhar, poupar e investir. “Você precisa dominar as três habilidades. Trabalhar, gastar menos do que ganha e investir a diferença. É simples, mas exige disciplina”, disse.
O influenciador também alertou para os riscos da falta de preparo financeiro entre os pequenos empresários. Citando dados recentes, ele lembrou que cinco empresas fecham por minuto no Brasil, e que a maioria das falências ocorre por má gestão e ausência de planejamento. “Empreender é uma das formas mais rápidas de enriquecer, mas sem educação financeira o resultado é o contrário. Não adianta abrir um negócio se você não sabe administrar”, ressaltou.
Para ele, buscar o lucro não deve ser visto como algo negativo, mas como uma condição necessária para gerar impacto. “Tem que querer ter dinheiro, e não por ganância. É para ter qualidade de vida, cuidar da família, oferecer bons salários aos funcionários, conquistar independência e exercer generosidade. Quanto mais a gente prospera, mais pessoas podemos ajudar”, afirmou.
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