
O som das conversas animadas misturado ao barulho das cadeiras arrastadas anunciava o início de algo diferente nas salas do SENAI, em Anápolis, neste mês de maio. Os rostos jovens, curiosos e atentos — muitos com os tradicionais uniformes azuis — deixavam claro que ali acontecia muito mais que uma aula comum. A oficina do Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE), uma ação conduzida pelo Sebrae em parceria com o SENAI, voltada para jovens de 15 a 22 anos, ajudou os participantes a enxergarem o empreendedorismo como ferramenta de transformação.
E não se tratava apenas de falar sobre abrir empresas. Era sobre entender o que é ter atitude empreendedora — algo que começa muito antes do CNPJ. “A ideia é mostrar que empreender não é só abrir negócio. É sobre postura, protagonismo, sobre enxergar oportunidades mesmo em situações difíceis”, explicou Robson Tolentino, analista do Sebrae na Regional Centro-Leste.
Com um olhar atento, ele acompanhava as dinâmicas propostas pelos facilitadores durante as atividades que ocorreram no dia 8 de maio. “A gente busca provocar uma virada de chave nos jovens. Muitos deles nunca pararam pra pensar que podem ser donos do próprio destino profissional. Aqui, eles descobrem isso na prática”, acrescenta Ewerton Costa, analista que também faz parte da organização.
As oficinas estavam longe de serem monótonas. Em vez de longas palestras, os participantes eram incentivados a pensar, se movimentar, se expressar e, principalmente, sonhar alto. Divididos em grupos, criaram ideias de negócios, refletiram sobre os desafios de empreender e ouviram histórias inspiradoras de quem já está nessa estrada.

Um passo além da teoria: quando o empreendedorismo vira ferramenta de vida
As ações do PNEE em Anápolis integram um esforço maior do Sebrae em disseminar uma cultura empreendedora desde a infância até a vida adulta. Programas como o JEPP (Jovens Empreendedores Primeiros Passos), voltado ao Ensino Fundamental, já plantam as sementes desse pensamento nas crianças. No Ensino Médio, o foco se expande com cursos voltados ao comportamento empreendedor. E na Educação Profissional — como é o caso dos cursos técnicos oferecidos pelo Senai — o ensino é ainda mais prático, conectado com as exigências do mercado.
“Esses jovens estão numa fase decisiva. Muitos já estão em cursos técnicos, prontos pra trabalhar. Se eles entenderem agora que podem ser donos do próprio negócio ou liderar mudanças onde estiverem, isso pode transformar o futuro deles”, reforçou Robson Tolentino.
A parceria com o Senai tem sido fundamental para fortalecer essa mentalidade. De um lado, uma instituição reconhecida pela formação técnica de excelência. Do outro, o Sebrae, com sua expertise em empreendedorismo e inovação. Juntos, têm construído pontes reais entre a educação e o mundo dos negócios. E o resultado não aparece apenas no entusiasmo dos participantes. O impacto vai além da sala. Muitos jovens voltam pra casa com conversas novas, ideias e uma percepção diferente sobre o que é sucesso.
O PNEE não promete fórmulas mágicas. O que ele entrega é algo ainda mais poderoso: ferramentas, confiança e um espaço seguro para pensar diferente. E foi isso que se viu em cada conversa, em cada ideia rabiscada nos cadernos, em cada olhar curioso trocado entre colegas.
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Na sede do Sebrae: Taissa Gracik – (62) 99887-5463 | Kalyne Menezes – (62) 99887-4106
Na Regional Centro-Leste | Anápolis: Agência Entremeios Comunicação / Leidiana Batista – (62) 9862-66155
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