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Levantamento inédito analisa cadeia da agroindústria em Goiás

Os dados mostram o potencial de crescimento de oito segmentos do agro; estudo pode ser conferido no Observatório Fieg
Por Leydiane Alves, de Goiânia
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Pesquisa inédita teve apoio do Sebrae Goiás e foi dirigida pela Fieg, por meio do Conselho Temático da Agroindústria (Fotos Divino Batista)

Com o objetivo de mapear a agroindústria goiana e o seu potencial de expansão, foi lançado, na última segunda-feira (25), o estudo Estratégias para o Desenvolvimento da Agroindústria em Goiás. A pesquisa inédita teve apoio do Sebrae Goiás e foi dirigida pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), por meio do Conselho Temático da Agroindústria (CTA). Os dados levantados também serão usados para a elaboração de políticas públicas, que serão incentivo para o processo de industrialização como forma de desenvolvimento regionalizado.

“Esse estudo nos dará uma direção para buscarmos o desenvolvimento de regiões prioritárias, principalmente, o Norte e Nordeste de Goiás, onde o processo de industrialização é fundamental”, explicou Pedro Leonardo Rezende, titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa). Segundo ele, os dados também serão instrumento para a possível alteração de legislações que são importantes para o processo de agroindustrialização, principalmente considerando os pequenos empreendimentos.

O diretor superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, também reiterou a importância do estudo para a economia do estado e para os pequenos empreendedores. “Fico muito feliz de chegarmos aqui hoje e constatarmos que temos uma entrega efetiva concluída. O trabalho identificou que existe uma grande oportunidade de atração de investimentos para o nosso estado e que realmente as indústrias poderão crescer. Isso fortalece a cadeia que traz grandes riquezas para o nosso estado”, falou.

Antônio Carlos disse ainda que, em Goiás, há um grande universo de micro e pequenas empresas que, naturalmente, favorece o desenvolvimento da economia. “Isso se fortalece cada vez mais pelo apoio, pelo suporte e pela motivação que nós temos por trás do Sebrae. A gente trabalha, levanta e identifica a produção primária, e por isso sabemos a importância da agroindustrialização do nosso estado”, afirmou.

Análise

Diretor superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, destacou a importância do estudo

O levantamento foi dividido em matriz de fluxos comerciais, identificando oportunidades de investimentos; análise do grau de industrialização e de internacionalização de cada um dos setores; mapeamento dos sistemas produtivos; análises dos ganhos de competitividade, considerando a estrutura logística em Goiás; análise das estatísticas de crédito e políticas das instituições de fomento; e organização de sugestões de políticas públicas para atração de investimentos e melhoria do ambiente de negócios.

“É um estudo inédito de CNAEs (Classificação Nacional das Atividades Econômicas) em Goiás. O levantamento traçou estratégias claras para orientar a expansão desse setor de que tanto depende a economia do estado, com dados quantitativos e qualitativos, considerando a diversidade dos negócios da cadeia agroindustrial goiana”, explicou Marduk Duarte, presidente do CTA.

O presidente da Fieg, Sandro Mabel, destaca que o diagnóstico não só detalha de forma aprofundada a atual situação da agroindústria goiana, mas também lança um olhar estratégico voltado para o futuro. “O estudo faz uma análise abrangente dos principais desafios, das oportunidades e diretrizes que moldarão a expansão e o fortalecimento desse setor vital para nossa economia”, pontuou.

O lançamento do estudo foi acompanhado pelos secretários de Estado Joel Sant’Anna (SIC) e Pedro Leonardo (Seapa); pelo vice-presidente da Fieg, André Rocha; pelos diretor de Administração e Finanças do Sebrae Goiás, João Carlos Gouveia; pelo presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi; pelos presidentes de sindicatos das indústrias Jair Borges (Sindileite), Jerry Alexandre (Siago) e Leandro Stival (Sindicarne); e pelo presidente da Câmara Setorial de Alimentos e Bebidas (Casa) da Fieg, Marcelo Martins.

O estudo pode ser encontrado no Observatório Fieg.

* Com Assessoria da Fieg 

Informações para a imprensa

Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491

No Polo Sebrae Agro: Agência Entremeios Comunicação / Leydiane Alves – (62) 9540-6111

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