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Em março, os pequenos negócios geraram aproximadamente 70% a mais de emprego do que no mesmo período do ano passado, em Goiás. Os dados fazem parte do relatório feito pelo Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no qual detectou que cerca de 5 a cada 10 empregos foram criados pelas micro e pequenas empresas, em Goiás.
No último mês de março, as micro e pequenas empresas criaram 6.747 novas vagas de emprego, em Goiás. Se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram gerados 3.982 novos postos por esse segmento, no estado.
Os pequenos negócios também foram responsáveis por quase 50% dos 13.667 empregos gerados no terceiro mês do ano. As médias e grandes empresas (MGE) criaram 5.984 novos postos, em Goiás, o equivalente a quase 44%. Esse foi o primeiro mês de 2023 que as MGE apresentaram saldo positivo. Somando todos os empregos gerados pelos diferentes segmentos, o número é 106% superior ao mesmo período de 2022, no estado, quando foram criadas 6.619 – Goiás novas vagas.
O número de empregos gerados em Goiás em março deste ano é o maior desde maio de 2022. Os pequenos negócios apresentaram ainda saldo positivo de geração de emprego em todos os setores da economia. O relatório também aponta que Goiás ficou como 6º estado que mais gerou novos posts de trabalho em março no País (em números absolutos) e em 4º lugar se considerando o saldo por mil empregados. O resultado também destaca que somente o estado de Goiás gerou 49% de todos os empregos gerados pela região Centro-Oeste.
“Os pequenos negócios são essenciais para a economia e esse resultado mostra que as novas políticas de crédito como a anunciada pelo BNDES e de incentivos à economia já começam a mostrar efeito. Quando temos mais empregos, mais dinheiro circula no mercado, mais os pequenos negócios faturam e, consequentemente, contratam mais”, observa o presidente do Sebrae, Decio Lima.
Segmento
O segmento que mais contratou, em Goiás, foi o de: Serviços, com 3,3 mil novos postos. Na sequência, vem o setor de Construção, com 1,2 mil. Na área do Comércio este número foi de 956, seguidos por: Agropecuária, com 728 mil, Indústria da Transformação com 234, Extrativa Mineral com 146 e Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 41 novos postos.
MGE
O número e representatividade dos empregos gerados pelas MGE, sinaliza uma retomada da economia onde, com exceção do setor de Extrativismo Mineral, que apresentou saldo negativo de 18 empregos, todos os demais setores trouxeram saldos positivos em números de contratações. Foram 3,3 mil na Agropecuária, 1,3 mil na Indústria da Transformação, 859 em Serviços, 276 na Construção, 120 no Comércio e nos Serviços Industriais de Utilidade Pública com 127 novos postos.
Brasil
Em março, pequenos negócios geraram em todo país 23,35% a mais de emprego do que no mesmo período do ano passado, conforme o levantamento, o que significa cerca de 7 a cada 10 empregos foram criados pelas micro e pequenas empresas. As micro e pequenas empresas criaram 130.217 novas vagas de emprego no Brasil. Se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram gerados 105.565 novos postos por esse segmento, o resultado é 23,35% superior.
Os pequenos negócios também foram responsáveis por quase 67% dos 195.171 empregos gerados no terceiro mês do ano. As médias e grandes empresas criaram 56.187 novos postos, o equivalente a quase 29%. Esse foi o primeiro mês de 2023 que as MGE apresentaram saldo positivo. Somando todos os empregos gerados pelos diferentes segmentos, o número é 98% superior ao do mesmo período de 2022, quando foram criadas 98.786 novas vagas. Foram 36,8 mil em Serviços, 9,6 mil na Construção, 6,7 mil na Indústria da Transformação, 5,9 mil no Comércio e 915 no setor Extrativo Mineral e Serviços Industriais de Utilidade Pública com 847 novos.
*Com ASN Nacional
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