Emivaldo da Silva Nogueira atua como bolsista do programa Agente Local de Inovação (ALI) do Sebrae Goiás há um ano e meio, na capital, auxiliando no desenvolvimento e na inovação de pequenos negócios. A bolsa tem duração de dois anos, e daqui seis meses ele quer trabalhar como consultor de empresas. Ele é um dos 20 participantes do Curso Piloto de Formação de Consultores que o Sebrae Goiás realiza nesta sexta e sábado (17 e 18/11) e dias 01 e 02 de dezembro, na sede do Sebrae, em Goiânia.
Formado em letras e filosofia e com dois doutorados nas áreas de educação e ciências da religião, o agente buscou uma nova atuação e encontrou no ALI uma oportunidade de aprender sobre negócios, empreendedorismo, micro e pequenas empresas e muito mais. Empolgado com os novos aprendizados, Emivaldo explica que está adorando esse universo, e o objetivo ao fazer o curso é buscar mais conhecimento para atuar na área. “É um desafio como profissional, mas é muito prazeroso. A gente aprende a trabalhar junto com pessoas e segmentos diferentes por melhorias nas empresas”, ressalta.
Os ALIs, segundo o gerente da Unidade de Soluções do Sebrae, Victor Antônio Costa, oxigenam o quadro do Sebrae. “Percebemos que os agentes são profissionais que já conhecem a instituição, as metodologias de trabalho, já sabem o caminho e atuação nas empresas e possuem muita potencialidade para se tornarem consultores. Então sugerimos essa capacitação justamente para prepará-los para essa nova etapa”, conta Victor. Ele ressalta que esse é um piloto, mas que as diretrizes do Conselho de Educação do Sebrae preconizam que a Escola de Negócios dê continuidade nessa capacitação, que é 90% subsidiada pela instituição.
Para Larissa de Souza Ribeiro, gerente da Regional Goiânia, promover a formação de consultores é fomentar um ambiente de negócios com profissionais capacitados a partir de todo conhecimento já adquirido e implementado com a formação. “Eles terão diversas oportunidades ou como consultores autônomos ou selecionados por diversas empresas e levam no currículo, o nome do Sebrae”, enfatiza Larissa. De acordo com ela, vários ALI já passaram por processos seletivos para consultores tanto no Sebrae quanto em outras instituições do sistema.
Aperfeiçoamento
Há quase um ano trabalhando como agente do ALI Transformação Digital, Ingrid Portela Dantas do Nascimento, formada em gestão da informação pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e cursando MBA em inovação e liderança na Fundação Getúlio Vargas, tem a expectativa de se tornar uma consultora e instrutora. Para isso ela se inscreveu no curso porque quer entender como é a trajetória do consultor, como se constrói a carreira dentro da consultoria, como expandir o aprendizado e principalmente como fazer o diagnóstico empresarial.
“Trabalhar com micro e pequenas empresas é uma experiência incrível porque trabalho com pessoas que movimentam o maior percentual da economia no Brasil. Isso impacta diretamente na geração de renda para famílias, gera emprego e movimenta a comunidade local. Sei que parte do meu trabalho não é apenas ajudá-lo a digitalizar o processo das empresas. Estou impactando toda uma cadeia de pessoas que fazem parte da comunidade em que vivo. Acho que esse é o papel do Sebrae e é esse o papel que represento como agente”, enfatizou Ingrid.
O professor Vanderlei Vilarinho explica que nessa primeira fase o curso vai focar em ferramentas técnicas e no processo da consultoria, a partir do diagnóstico, que é entender como está a empresa, estabelecer estratégias para identificar os principais problemas, traçar um plano de ação, e como colocar em prática. “Vamos abordar como entender o cliente, qual é a cultura organizacional da empresa e como esse trabalho pode buscar os melhores resultados e indicadores e fidelizar os empreendedores”, lembra.
E para ser um bom consultor, Vilarinho dá alguns caminhos. Para ele, o primeiro ponto é ter uma visão sistêmica, e o consultor tem que ser generalista, saber de tudo um pouco, para perceber o ponto focal em que a empresa precisa melhorar. Mas não é só isso. O consultor também tem que ser especialista e conhecer perfeitamente algumas áreas e manter um network com consultores de outras áreas para estabelecer parcerias. “Uma consultoria não pode ser feita por uma pessoa isolada. É preciso ter a capacidade de trabalhar com outras pessoas que se conectem a esse conhecimento”, afirmou.
Informações para a imprensa
Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491
Na Regional Central | Goiânia: Agência Entremeios Comunicação / Adrianne Vitoreli – (62) 98144-2178
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