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Conectividade e bioinsumos: tecnologia no campo para aumentar a produtividade

Acompanhar os trabalhos na fazenda em tempo real e conectar os trabalhadores são realidades cada vez mais presentes
Por Valério Delfino, de Rio Verde
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Palestras tecnológicas abordaram temas essenciais para a produtividade no campo (Foto Edmar Wellington)

Conectividade no campo e bioinsumos foram outros dois importantes temas apresentados no estande do Sebrae Goiás e Sistema Faeg/Senar na Tecnoshow, na quarta (29). O CEO da empresa Hoxter DataEng, Gustavo Lacerda disse, em sua apresentação sobre “Conectividade no Campo: Desvendando os Resultados das Rede Primativas no Agro”, que atualmente existem várias tecnologias sem fio disponíveis para o produtor rural.

Como exemplo, ele lembrou que algumas conectividades de internet alcançam um raio de cem quilômetros dentro da fazenda. “Na propriedade rural, hoje é possível conectar trator, pulverizador, colheitadeira e acompanhar em tempo real, a ação do operador”, diz. Nesse trabalho de acompanhamento, Lacerda cita o exemplo de um teste realizado numa fazenda em Rio Verde. “Lá conseguiram monitorar em tempo real e aumentar a produtividade em 10%”, contou. Lacerda contou que a produção nessa propriedade era em torno de 80 sacas por hectare, mas depois passou para 88 sacas. “Então, perceberam que o operador cometeu uma falha, pois deixou de plantar em certa área. No caso, o profissional foi informado para voltar em determinado ponto com a plantadeira. Por meio das correções, consequentemente, aumentou a produtividade na fazenda”, ressaltou.

Em seguida, o gerente geral responsável pela unidade em Brasília do Instituto Eldorado, João Marcos da Paixão, ministrou palestra ao público presente. O instituto atua nas áreas de software, hardware, microeletrônica, ensaios e testes, educação e consultoria e é responsável por criar e executar projetos e soluções com foco em tecnologia e inovação. Segundo João, o instituto traz a experiência de poder desenhar um projeto de inovação e tecnologia, fazendo o uso, muitas vezes, de diferentes linhas. “Dentro do agronegócio, conseguimos de alguma forma, ser um elemento que catalise o uso de fomentos específicos para o agro.”

Bioinsumos

A utilização do bioinsumo na agricultura foi outro tema abordado. Classe de produtos bastante ampla, o bioinsumo pode ser derivado de uma variedade de substâncias presentes em extratos vegetais e de agentes biológicos

De acordo com Jadson Moura, coordenador de pesquisa e inovação da Faculdade Evangélica de Goianésia e instrutor do Senar Goiás, os bioinsumos têm um impacto menor no meio ambiente e são uma tecnologia com todo o potencial para substituir a agricultura tradicional.

O interesse pelos bioinsumos aumentou na medida em que houve muitos problemas de pragas emergentes e o aparecimento de doenças fisiológicas. Na hora de tomar a decisão correta sobre qual bioinsumo utilizar, Jadson ressalta a importância de conhecer o perfil do solo.

Conforme disse, o recurso já é utilizado por diversos produtores rurais. “O que acontece é que a própria indústria tem visto o uso do bioinsumo como uma perspectiva de mercado e assim, investe bastante todos os anos”, disse. Jadson lembrou que têm surgido novos organismos e bactérias desempenhando funções que há cinco anos, era impossível descrever.

Segundo o especialista, com o passar do tempo, a tendência é que haja mais investimentos e aceitação do produtor quanto aos bioinsumos. “Cada vem mais, passamos a ter produtos bem eficientes e numa perspectiva muito em breve, conseguiremos abandonar de vez o químico ou, pelo menos, reduzir bastante”, concluiu.

Informações para a imprensa

Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491

Cobertura da Tecnoshow: Agência Entremeios Comunicação / Valério Delfino – (64) 99211-9284

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