Durante a tarde de sexta (09), no palco Fábrica de Empreendedores do Sebrae, na Campus Party Goiás 3 (#CPGOIÁS3), uma indagação ecoou: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”. Essa afirmação atemporal de Albert Einstein mostrou-se surpreendentemente atual. Freud Oliveira, diretor de Planejamento do Portal de Compras Públicas, trouxe à tona essa reflexão ao iniciar sua fala no painel “ChatGPT: O Sócio Perfeito Para o Seu Próximo Negócio”.
De acordo com Oliveira, o ChatGPT se tornou uma plataforma que desperta amor e ódio entre seus usuários. Como especialista em novas tecnologias, Oliveira enfatizou: “Daqui pouquíssimo tempo o Google vai ser coisa do passado, mesmo o mundo puxando o freio de mão da Inteligência Artificial. Temos é que regulamentar, tudo contrário a isso é besteira”.
É inegável que a inteligência artificial já faz parte do nosso cotidiano. O Google Maps utiliza IA para fornecer rotas eficientes, a Netflix sugere filmes com base em nossas preferências, e o YouTube transforma áudio em texto nas legendas dos vídeos. Nos últimos dez anos, houve transformações significativas, e Freud Oliveira afirmou que a próxima década trará mudanças ainda mais profundas. “O Google dobrou de tamanho, o YouTube aumentou dez vezes, o Instagram aumentou quase 20 vezes. Parece assustador, mas a verdade é que a IA nunca vai nos substituir. Ela existe para nos ajudar, precisa ser nosso funcionário ou sócio. É só fazer as perguntas certas e domesticar essas novas plataformas”, afirmou.
Desafio AgroStartup
E esse cenário das inovações disruptivas traz novos desafios para o agro. Em outro painel, “Desafio AgroStartup: Colhendo Startups e Soluções Para o Campo”, Anderson Eduardo, proprietário da Apitech, que participou do Desafio AgroStartup em 2022, disse perceber uma realidade diferente no seu ramo de atuação. “A maior dificuldade que encontrei ao empreender no agronegócio foi a resistência à tecnologia por parte do pequeno produtor”, disse.
Dados do mercado indicam que o PIB agrícola brasileiro cresceu, de 2002 a 2022, de US$ 122 bilhões para US$ 500 bilhões, levando em conta números deflacionados, o que equivale a uma Argentina. E o crescimento é consistente e permanente. Mesmo assim a tecnologia ainda é apontada como barreira. Carlos Henrique, proprietário da startup Argos, acredita que o diferencial competitivo do seu negócio ainda são os valores tradicionais: “Honestidade, transparência e seriedade são valores que chamam a atenção do produtor. Tem que ser técnico e ter jogo de cintura pra tratar com esse público. De todo modo, precisamos mostrar que preço não é só o que importa, mas sim valor agregado”.
Indústria a postos
Embora o agronegócio paradoxalmente enfrente desafios na adoção de tecnologia, a indústria de alimentos tem avançado consideravelmente nesse aspecto.
Rolando Vargas Vallejos, gerente de Tecnologia e Inovação do Senai Goiás, aproveitou o painel “Inovação e Tecnologia na Indústria Goiana” para colocar sua instituição à disposição de qualquer iniciativa empreendedora. “Queremos que mais ideias boas saiam do papel, com qualidade e tecnologia adequada. As pessoas precisam ficar atentas ao que consomem, e temos criado cada vez mais mecanismos de controle de qualidade para melhorar a vida. E a tecnologia é a principal aliada nesse processo.”, afirmou.
Informações para a imprensa
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