Já faz algum tempo que qualidade do produto e lucro vêm deixando de ser as únicas preocupações das empresas. Hoje o sucesso dos negócios está totalmente ligado ao bem-estar dos colaboradores, clientes, comunidade e planeta. Esse conceito é o ESG – Environmental, Social, Governance, termo surgido em 2004 em uma publicação do Pacto Global da ONU em parceria com o Banco Mundial, e reúne políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança.
O Sebrae acompanha essa evolução e orienta os empreendedores para essa nova realidade do mercado, já que há inúmeras ações que podem ser adotadas dentro de uma empresa, independentemente do seu porte, como, por exemplo usar materiais mais sustentáveis, optar por fontes de energia renovável, incluir colaboradores que estão fora do mercado, capacitar mão de obra, descartar corretamente o lixo gerado, entre muitas outras.
O segmento da moda é um dos que mais vêm abraçando esta jornada de transformação que envolve a construção de um mundo inclusivo, ambiente sustentável e qualidade de vida para todos. Um processo contínuo que começa na conscientização e não tem fim, porque sempre há o que melhorar e aperfeiçoar e novos caminhos de bem-estar para descobrir.
Moda circular
A moda tem muitas tendências, inovações e novidades que variam a cada estação. Isso faz com que o segmento tenha grande impacto, principalmente ambiental, devido à quantidade de água gasta na produção e à alta emissão de carbono na atmosfera. Para mudar o quadro nocivo, consumidores, fornecedores e distribuidores podem descobrir padrões menos nocivos. Essas escolhas conscientes fazem parte do movimento de Moda Circular. Os brechós fazem parte desta forma mais sustentável de consumir moda. O Sebrae desenvolve um trabalho específico voltado a estes empreendimentos, como capacitações com os participantes do tradicional “Encontro de Brechós”, em Goiânia, além de cursos, palestras e consultorias.
Amarê Fashion
A analista do Sebrae Goiás Thaís Oliveira é gestora estadual de Moda da instituição e uma das organizadoras da Amarê Fashion – Semana da Moda Goiana. Ela coordenou as duas edições do evento e ressalta que a feira deste ano, que teve como tema “Futuro e Sustentabilidade da Moda”, e que encerrou com um saldo de mais de R$ 10 milhões em negócios futuros, trouxe fortemente o conceito ESG.
O evento, grande impulsionador da moda goiana, trabalhou a temática da sustentabilidade e da inclusão com ações, palestras, oficinas e convidados que abordaram o assunto. “Usamos o viés norteador do ESG para organizar tudo, passamos o conceito para os nossos expositores e o conceito esteve presente em cada detalhe. Chamamos influencers e contratamos prestadores de serviços com necessidades especiais para que o evento fosse mais inclusivo. Até os copos foram de papel para evitar o plástico poluente”, conta Thaís. Segundo a analista, o ESG é um caminho sem volta. “O mercado cobra cada vez mais comportamentos éticos. São exigências dos investidores e até dos próprios clientes”, salienta.
Outro destaque durante a semana foi o lançamento do “Estudo de Viabilidade – Resíduos de Indústrias Têxteis Instaladas no Município de Goiânia”. O trabalho foi desenvolvido pela equipe do Sebrae e uma empresa de consultoria ambiental com o objetivo de sugerir ações para mitigar o impacto ambiental da grande quantidade de resíduos produzidos pelas indústrias do segmento e tipos de reaproveitamentos, como reutilização ou reciclagem desses resíduos.
Você já faz e não sabe
“Muitas vezes, intuitivamente, o pequeno empreendedor já desenvolve práticas do ESG, sem saber. Isso acontece quando ele contrata e capacita aquele colaborador que está à margem do mercado de trabalho, quando dá oportunidades, quando escolhe o pequeno fornecedor local, quando gerencia o descarte do seu lixo, quando promove alguma ação para beneficiar a comunidade”, conta Thaís. A própria analista diz que se surpreende com algumas histórias. “Um empresário de um município estava enfrentando dificuldades para encontrar mão de obra. Então teve a ideia de desenvolver um projeto de primeiro emprego. Ele capacitou tecnicamente os jovens e conseguiu os colaboradores que precisava. Em contrapartida, deu um trabalho digno e remunerado a esses meninos, além de ensinar-lhes uma profissão”, conta.
Green Washing – nunca minta
Devido à importância que o mercado e os clientes vêm dando ao assunto, preferindo consumir produtos e serviços de empresas sustentáveis e socialmente responsáveis, alguns empreendedores atuam de má-fé e praticam o “Green Washing”, uma espécie de propaganda enganosa, na qual o empreendedor faz uma “lavagem verde”. “Pode-se dizer que é uma fake news, uma ‘maquiagem’ para iludir o cliente e fazer de conta que sua empresa respeita o meio ambiente e o ser humano. Quem mente a esse respeito acaba tendo um resultado inverso. Esse fator negativo é difícil de apagar porque, hoje em dia, qualquer um pode rastrear e descobrir tudo a respeito de uma marca ou produto. Os consumidores têm aversão a este comportamento, eles querem transparência”, alerta Thaís Oliveira.
Faça parte dessa transformação
Sua empresa se enquadra no modelo de ESG? O Sebrae disponibiliza uma página com informações sobre o assunto em uma linguagem acessível:
Além disso, oferece um teste para autodiagnóstico, em que você responde algumas questões sobre seu empreendimento e pode descobrir em que nível de ESG ele se encontra:
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Saiba mais sobre o que o Sebrae pode fazer pelo segmento de moda:
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Conheça o Estudo de Viabilidade para Tratamento de Resíduos Têxteis:
Informações para a imprensa
Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491
Na Regional Central | Goiânia: Agência Entremeios Comunicação / Adrianne Vitoreli – (62) 98144-2178
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