Há quase 20 anos dona Maria de Fátima Matos trabalha com gado leiteiro e com orgulho conta que quando começou, os filhos, um casal de gêmeos, tinham apenas três anos de idade. “No início não foi fácil, tanto eu quanto meu marido trabalhávamos muito na ordenha e venda do leite, hoje está mais fácil com tantos recursos e ajuda dos meninos”, celebra.
Os filhos da dona Maria, Aline e Tiago Matos, estudam zootecnia e desde bem pequenos acompanham a rotina da fazenda que fica no município de Caldazinha (GO). A propriedade, há três gerações, está na família do marido, Nivaldo Antônio. O trabalho deles junto a dois funcionários garante uma produção de 1,5 mil litros de leite por dia, captados integralmente pela Nestlé do Brasil.
Ela esteve presente no primeiro encontro da Regional de Anápolis da Jornada Força da Moça do Campo de 2024, realizado na sede da Regional Centro-Leste em Anápolis na última sexta-feira (08) e que reuniu cerca de 50 participantes de vários municípios goianos.
Com foco na valorização da produção sustentável, onde as mulheres têm papel de destaque, a Nestlé iniciou esse projeto em 2019 e atualmente trabalha com a implementação de uma jornada de conhecimento que a cada ano ganha força e se consolida como importante ferramenta para o empoderamento da mulher do campo. “Hoje as mulheres se aproximam mais, sentem-se mais valorizadas, e isso se reflete no aumento da produtividade e rentabilidade, ente outros resultados para as propriedades”, analisa Camilla Rezende, supervisora de distrito leiteiro da Nestlé em Goiás.
O treinamento foi conduzido por Vanessa Sabioni, CEO da Agro Mulher, empresa especializada em capacitações voltadas ao agronegócio.
Parceria com o Sebrae
Segundo Tamiris Salvador, coordenadora de Agricultura em ESG Milk Sourcing Nestlé, o Sebrae tem sido um grande parceiro em diversas ações, e um dos pontos altos do projeto é a realização do Empretec Rural, um produto oferecido e viabilizado às produtoras de leite pela Nestlé através do projeto Força da Moça do Campo.
Ewerton Costa, analista do Sebrae, explica que esse incentivo da empresa é muito importante. “Trata-se de uma imersão de seis dias, e não é fácil para as produtoras se ausentarem da fazenda por esse período. Muitas não possuem recursos para investir a contrapartida do empreendedor, então quando a Nestlé assume essa responsabilidade, facilita para que elas estejam presentes”, ressalta.
Ewerton e a analista Valéria Braga explicaram às participantes que o Empretec é o maior seminário de empreendedorismo do mundo, sendo uma metodologia desenvolvida pelas Organização das Nações Unidas (ONU), realizado no Brasil exclusivamente pelo Sebrae há mais de 30 anos, voltado para o desenvolvimento das principais características do empreendedor, possuindo versão especial adaptada às necessidades do agronegócio. Eles também apresentaram outras soluções e produtos ofertados pelo Sebrae para o empreendedorismo (confira CLICANDO AQUI).
De acordo com Ewerton, o Sebrae Anápolis irá disponibilizar estrutura física para as capacitações e viabilizar o Empretec Rural. “No ano passado as produtoras de leite fornecedoras Nestlé precisaram se deslocar até Minas Gerais, onde foi realizado o 1º Empretec Rural em parceria com a empresa. Agora, mediante a parceira, a ideia é privilegiar e fortalecer a cadeia em nosso estado, mantendo as produtoras aqui.”
A mulher no campo
Além de estreitar os laços com as produtoras de leite e a promoção de capacitações técnicas e comportamentais voltadas para o desenvolvimento pessoal e profissional das participantes, a jornada de conhecimento desenvolvida pela Nestlé visa também incentivar o planejamento sucessório nas propriedades.
Os frutos já são visíveis: Catherine Aparecida Oliveira, de apenas 15 anos, acompanhou sua mãe, Deise Oliveira, nos eventos e capacitações. Elas são do município de Gameleira de Goiás e hoje entendem de maneira mais ampla seu potencial e valor profissional no campo tanto em áreas técnicas como administrativas e de gestão de pessoas, além de ser uma grande paixão. “O que mais gosto é cuidar dos bezerros”, revela Catherine.
“O papel da mulher não se dá simplesmente por sua participação na pecuária de leite, mas se mostra fundamental no desenvolvimento e gestão de pessoas, no cuidado e bem-estar dos animais, na preocupação com a qualidade do leite. A mulher tem mais sensibilidade e é mais detalhista, o que faz com que sua atuação possa deixar o ambiente mais positivo e organizado e a atividade mais eficiente. Além disso, a forma como as mulheres veem a atividade e se envolvem faz com que elas sejam personalidades muito importantes para a sucessão familiar no campo, gerindo a fazenda de forma muito profissional, liderando pelo exemplo e mostrando aos filhos que a atividade leiteira é um bom negócio”, pontua Tamiris Salvador.
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Na sede do Sebrae: Taissa Gracik – (62) 99887-5463
Na Regional Centro-Leste | Anápolis: Agência Entremeios Comunicação / Leidiana Batista – (62) 9862-66155
Acesse aqui a Vitrine do Sebrae Goiás.
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