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Na Campus Party, os finalistas do prêmio Educador Transformador subiram no palco Fábrica de Empreendedores, do Sebrae, para compartilhar suas boas práticas educacionais e apresentar os projetos inscritos. Num bate papo inspirador, cinco professores revelaram o impacto transformador de suas iniciativas.
Leyliane Alves, professora em Palmeiras de Goiás, conta que mobilizou as crianças em um projeto de coleta seletiva. Resultado? Lixeiras foram instaladas em todas as escolas do município. “Sala de aula deve ir além dos muros da escola, impactando toda a cidade. O projeto ReciclAmar, envolveu a família das crianças, e isso foi mágico”, contou a professora de educação infantil.
O Prêmio Educador Transformador não apenas reconhece essas práticas educacionais inovadoras, mas também inspira outros professores a transformarem suas realidades por meio da educação. “Os depoimentos desses educadores goianos revelam o poder de uma educação comprometida, criativa e que valoriza as individualidades de cada aluno. São exemplos que merecem ser compartilhados e multiplicados para a construção de uma sociedade mais inclusiva e empreendedora”, disse Jefferson Sousa, terceirizado de apoio ao Programa Educação Empreendedora do Sebrae.
Pais que não participaram dessa vez certamente se envolverão numa próxima oportunidade. Isso porque os resultados são grandiosos, mesmo com ações muitos simples. Flaviana Bárbara, por exemplo, destaca a receptividade das crianças em relação à educação transformadora que oferece. Ela valoriza a diversidade e criou o projeto “Eu Sou Diferente!”, no qual um estudante com lábio leporino recebeu um boneco com a mesma característica, fortalecendo a inclusão e o respeito. Esse projeto, desenvolvido na educação infantil tem gerado um impacto positivo nas famílias e despertado a gratidão dos alunos.
Projetos com um “quê” a mais de complexidade geram outro tipo de impacto na vida dos alunos. Nicolas Magalhães incentivou seus alunos a desenvolverem startups, proporcionando uma experiência empreendedora e prática. “Todos os educadores devem ser empreendedores, reconhecendo que o futuro do país está nas salas de aula. Ao unir representantes da educação em todo o país, o sentimento é um só: a educação no Brasil tem jeito, sim”, afirmou.
Déborah Risia, de Campinaçu, faz temas aparentemente distantes da realidade dos alunos se tornarem simples e eficazes. Ela trouxe a robótica como ferramenta de aprendizado, despertando o interesse dos alunos e combatendo a evasão escolar. Ela acredita no potencial transformador do educador em mudar a vida dos estudantes, enxergando em cada um deles habilidades e talentos que muitas vezes passam despercebidos. O projeto de robótica no ensino fundamental anos finais é uma fonte de esperança para a comunidade escolar.
Juliana Patrícia, professora em Caldas Novas, promoveu a inclusão pelo olhar da arte, utilizando-a como meio de transformar fragilidades em potencialidades. “A educação vai além do quadro e do giz, envolvendo cada pessoa de acordo com suas habilidades. Muitas vezes os professores investem recursos próprios para promover essas iniciativas. O projeto IncluArte, voltado para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), é um exemplo desse comprometimento”, ressaltou.
O Prêmio Educador Transformador em Goiás destacou-se como uma vitrine de inspiração e inovação na área da educação. Desde a promoção da sustentabilidade até o estímulo ao empreendedorismo, passando pela inclusão por meio da arte e pelo uso da tecnologia, os professores exemplificaram o potencial que existe em cada sala de aula para moldar um futuro promissor. “Suas histórias revelam a importância de reconhecer e valorizar práticas educacionais inovadoras, enquanto inspiram outros professores a trilhar caminhos semelhantes. Compartilhar essas experiências é fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva, empreendedora e comprometida com o desenvolvimento pleno de cada aluno”, finalizou Jefferson Sousa.
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