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Agricultura familiar e artesanato têm espaço reservado na Tecnoshow Comigo

Pavilhão 2 é dedicado a trabalhos artísticos e artesanais, com comidas e itens de decoração
Por Redação, em Rio Verde*
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Espaço de agricultura familiar e artesanato do evento (Fotos COMIGO / Divulgação)

A empolgação da jovem Rebeca Alves, ao visitar o Pavilhão Agricultura Familiar e Artesanato, da Tecnoshow Comigo, é contagiante. Aos 14 anos, a estudante da Escola Municipal Armando Gomes, em Montividiu, viajou pouco mais de uma hora até Rio Verde junto com os colegas de classe, em uma excursão organizada pela instituição. A participação dos estudantes no evento já é tradição e movimenta as manhãs com crianças e adolescentes espalhando energia pelos 65 hectares de feira. Com um espaço destinado à exposição de pequenos agricultores e produtores, a Tecnoshow se firma como uma feira democrática, que também traz oportunidades para quem está no início ou mantém produções em menores escalas. É este o objetivo do Pavilhão.

Além disso, o trabalho minucioso e delicado dos artesãos é motivo de inspiração profissional para as próximas gerações. E é assim que Rebeca se sentiu depois da visita que fez. “A arte me encanta muito, desde que eu era criança. A feira de artesanato me encantou demais, nossa! É isso que eu tenho vontade de seguir como profissão”.

Entre os encantamentos de Rebeca estavam os quadros, que são desenhos feitos com cristais. E o trabalho com madeiras, desenvolvido por Zezinho, de Aparecida do Rio Doce. Na madeira, ele escreve nomes com o uso de um pirógrafo. A estudante comprou chaveiros com os nomes do pai e das irmãs talhados na madeira e uma miniatura de pilão para a cozinha da mãe. “Eu sempre tive vontade de ver as pessoas gravando coisas em madeira. Então realizei um dos meus sonhos!”, conta. E quanto ao valor? “Eu achei que fosse mais caro. É muito acessível”, completa a jovem.

A força regional

Local conta com exposição de diversos tipos de artesanato goiano

Minas Gerais é famosa pelos queijos da Serra Canastra, mas é fato que o sabor dos que são produzidos em Guapó não ficam nada atrás dos mineiros. Com uma opção diversificada, chamam atenção os sabores envoltos por cevada, whisky e até mesmo com trufas no meio.

Se o Capim Dourado é símbolo de Tocantins, o capim do Brejo, de Serranópolis, também faz as vezes na beleza dos itens produzidos. A Associação dos Amigos de Serranópolis (Azem) tem uma cooperativa de artesãs que produzem peças de decoração com o capim característico da região.

Depois de coletado, o capim precisa de três dias ao sol para começar a ser manuseado. “Às vezes a gente começa uma peça sem saber como vai ficar. Enquanto vamos fazendo, as ideias vão aparecendo e, quando já está um pouco maior, a gente decide o que vai ser o final”, explica a artesã Yalda Guedes.

O tempo de produção de cada peça depende do tamanho. As maiores levam até três dias, enquanto as menores podem ser feitas em apenas um. Tradição passada de mães para filhas e netas artesãs, o artesanato do capim do brejo tem se perpetuado por gerações e gerações de Serranopolinas. E já ultrapassou fronteiras, com exportações feitas para França e Londres.

Intercâmbio entre estados

A atenção de Rebeca foi direcionada para a madeira também pela diversidade de produtos expostos. Além de cadernos e chaveiros, há bancos, cadeiras, balanços e rodas d’água. Santa Catarina e Rondônia estão entre os estados que marcam presença com itens de madeira. Minas Gerais aposta em geleias e doces da Serra da Canastra.

Jaime Cristofoletti, artesão catarinense, participa da feira pela primeira vez em 2023. Ele trouxe itens para decoração com a temática do campo. São rodas d’água, mini fazendas, casas. Ele conta que ficou sabendo da Tecnoshow Comigo por meio de um amigo e que a expectativa de vendas é boa. “Sempre tem bons e novos negócios que vêm pela frente. Estamos esperançosos de fazer boas vendas até o final da feira.”

Além de estar encantando pela receptividade dos goianos, Jaime também disse que a culinária goiana é muito boa. “Esse trem é bão demais”, brinca o catarinense. Já Rondônia marca presença com a participação da JG Artesanatos. São bancos, balanços, cadeiras e massageador de costas algumas das opções comercializadas.

Sobre a Tecnoshow Comigo

Com a proposta de auxiliar o produtor rural, a COMIGO iniciou, em 2002, o trabalho de geração e difusão de tecnologias agropecuárias, em Rio Verde, numa área que hoje ultrapassa 170 hectares (área total do CTC). Neste local, a cooperativa promove experiências tecnológicas o ano todo, em parceria com diversas instituições de pesquisa, de ensino e outras empresas, e realiza a Tecnoshow. A diversidade é uma marca registrada do evento. São máquinas e equipamentos agropecuários, plots agrícolas, animais das mais variadas espécies, palestras técnicas e econômicas, ações socioambientais e dinâmicas de pecuária, entre outros produtos e serviços. Trata-se de uma extensa vitrine de tecnologias para o homem do campo, seja pequeno, médio ou grande produtor.

*Com Assessoria da Tecnoshow Comigo

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