Gustavo Nicesar Gomes, de 31 anos, hoje conhecido por seu nome artístico “Dmic Sulmemo” passou anos descobrindo sua vocação e praticando suas habilidades. Nascido no interior de Goiás, na cidade de Silvânia, o artista se mudou para Goiânia ainda pequeno. Mas na época nem imaginava que iria “colorir” a cidade com sua arte.
Em 2007, ele conta que começou a se interessar por arte de rua, por meio da pichação. Por ser uma arte marginalizada e ilícita, optou por praticar “bombs”, um estilo de grafite, um pouco mais simples, mas que também possui uma essência de pichação.
Foi somente em 2015, já maior de idade, que o artista ficou desempregado, e nessa mesma época começou a ajudar um amigo que trabalhava com grafite já há mais tempo e tinha experiência em painéis. “Com ele aprendi muitas técnicas, muitos fundamentos e a partir daí comecei de fato a correr atrás dos meus clientes. Tanto por gostar daquilo, mas também por necessidade”, afirma.
Prática
No início de carreira no grafite o artista começou a praticar o estilo de letras “WildStyle”, conquistando experiência. Com o passar do tempo começou a misturar letras, realismo e abstrato, sendo atualmente a principal identidade de seus trabalhos. Atualmente Dmic vive em Aparecida de Goiânia, e comenta que nunca sonhou chegar onde está hoje.
“Viver da arte foi algo que fluiu naturalmente, mesmo diante de tantos contratempos”, afirma. “Eu sou exemplo vivo do quão grande é o poder da arte. Fui praticamente salvo por ela, desde do afastamento de muitos caminhos contraditórios e negativos que o mundo nos oferece”, completa.
Hoje, a possibilidade de manter a família com técnicas que o estilo grafite proporcionou, dentro das empresas, é segundo ele um sonho realizado. “Posso dizer que é mais uma linguagem que pode ser adotada para influenciar, otimizar, transferir sentimentos para todos os funcionários”, destaca. “As cores transformam os ambientes e creio que arte fala por si própria, desde o mais simples jogo de cores até os mais arrojados e detalhados painéis”, acrescenta o artista.
Criação e execução
Dmic relata ainda como funciona o processo de criação dentro das empresas que realiza seu serviço atualmente. “Desde o primeiro contato já procuro tentar entender a ideia que meu cliente tem em mente, definindo qual a superfície, o tamanho e/ou o tema a ser abordado”, exemplifica. Isso é feito, conforme ele, a partir de uma pequena entrevista, onde define as medidas, avalia também fotos do local, e as ideias que os clientes pensaram para o espaço. “Meus trabalhos são bem coloridos, uma identidade única nos tons que costumo usar, e uno diversos estilos em um único painel”, explica.
Dmic afirma que as empresas o procuram por meio das redes sociais, vendo trabalhos expostos nas ruas da cidade ou então a partir da indicação de outras empresas. Mesmo com o sucesso, a ideia é expandir ainda mais a visibilidade de seu negócio.
Segundo ele, os próximos passos que deseja conseguir são: deixar tudo organizado na parte administrativa da empresa e montar o próprio ateliê. “A ideia é ter um espaço para estudos, criações de novas peças, e também para possíveis reuniões com futuros clientes, onde vou ter uma base para moldar todos os novos projetos desde os pequenos painéis demonstrativos que deixamos pela cidade, como também as peças que vão até para fora como vestuários, prints, canvas, entre outras”, revela. O artista também visa se relacionar com o Sebrae para se destacar ainda mais na carreira.
Informações para a imprensa
Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491
Na Regional Central | Goiânia: Agência Entremeios Comunicação / Jéssica Torres – (62) 996758598
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