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Costureira experiente se reinventa e cria moda exclusiva para pets

Na confecção de criativas peças de vestuário para cães e gatos, empreendedora encontrou estímulo para novo caminho profissional
Por Natalia Nuñez, de Goiânia
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Cindy foi a inspiração para o negócio (Fotos Arquivo Pessoal / Divulgação)

Tudo começou quando a costureira Ana Cristina de Azevedo Granjeiro Assumpção comprou uma roupinha para a Cindy, a cachorrinha shih-tzu da família, e percebeu que podia fazer algo mais criativo e com mais qualidade. “Fiz uma roupinha para ela e quando passeávamos, todo mundo elogiava e perguntava de onde era. Era um vestidinho florido roxo e laranja com laços e babados”, lembra. Ela conta que ficava feliz com tanto sucesso, mas nem lhe passava pela cabeça um dia trabalhar com isso.

“Uma das minhas filhas, a Ana Carolina, me incentiva muito e hoje faz as redes sociais do meu negócio e me acompanha nas feiras, disse que deveria atender a esses pedidos”, diz. Experiência não lhe faltava, já que Ana Cristina, hoje com 54 anos, durante três décadas vinha trabalhando como costureira sob medida e instrutora de costura, mas estava desanimada.

“A senhora que me ensinou a costurar alugou um espaço para uma moça que montou um pet shop e eu levei as roupas da Cindy para mostrar. Ela adorou e fez uma encomenda. Eu só tinha R$ 100, que usei para comprar o material. Vendi tudo num piscar de olhos.” Na hora, ela soube que um novo caminho estava se desenhando.

Foi então que, em 2015, começou a fazer as roupas para pets, mas, no mesmo ano precisou parar por problemas de saúde. Ela perdeu os movimentos do lado esquerdo do corpo e sentia fortes dores. Percebeu que não poderia levar seu plano adiante, encaixotou todos os materiais, imaginando que talvez nunca pudesse retomá-lo. Mas o sonho continuou vivo e, logo que pôde, retomou o seu projeto, em 2022.

Costureira se reinventou ao criar moda para pets

A feira

Foi a filha, a mesma que a havia incentivado no início da trajetória, quem teve uma ideia que iria elevar o trabalho a outro patamar. “Ela viu uma feira sendo montada na rua, foi lá pedir informações e 15 dias depois já estávamos participando”, explica. Quando começou na feira, trabalhando com pronta-entrega, seguiu os tamanhos conforme moldes padrão, mas ela percebeu que algumas vezes não dava muito certo.

“Passei a levar a fita métrica e fazer as peças sob medida. A pessoa levava o pet para ser medido e escolhia o modelo e, na semana seguinte, eu entregava a roupa”, explica. Esse foi o diferencial que conquistou a clientela. De lá pra cá, participaram de várias feiras e passaram a divulgar o trabalho no Instagram. O preço das roupinhas varia conforme o material, a complexidade e o tamanho de cada peça. Um vestido básico, em tricoline, custa a partir de R$ 75. As peças não levam velcro nem botões, permitem os movimentos e são desenvolvidas para não causar incômodo nos animais.

Cindy: marca, modelo e inspiração

No início, a Cindy, cachorrinha que inspirou o nome da marca, era a modelo, mas ela, com mais de 10 anos, ficou rebelde e inquieta. “Ela só gosta de se embelezar para logo passear. Provar nela uma roupa atrás da outra a irritava. Hoje, quem modela para mim é a caramelo Mel, muito mais paciente”, conta. Nas redes sociais, a Cindy Moda Pet passou a surpreender os seguidores e a conquistar mais clientes com as fantasias criativas para os bichinhos. Entre as criações para Halloween, Carnaval e outras datas comemorativas estão A Bela e a Fera, Coringa, Arlequina, Wandinha Addams, Olaf da Frozen e O Poderoso Chefinho. “As pessoas ficam felizes e nos mandam fotos. Ajudamos a criar momentos e também lembranças. É muito especial”, comemora. Hoje, os pets estão presentes no dia a dia e em momentos importantes da vida de seus tutores, por isso, até trajes de casamento Ana Cristina já fez. Fraques e vestido de noiva foram um desafio e um trabalho de grande responsabilidade, que ela tirou de letra.

Variedade de estilos marca o negócio

O valor da informação

Ana Cristina admite que, na hora de iniciar um negócio, surgem muitas dúvidas e sabe que nesses momentos só a informação de qualidade pode ajudar a enfrentar o receio.

“Fiz um curso on-line do Sebrae sobre empreendedorismo e foi muito interessante. A partir disso, houve um evento e nos chamaram para participar. Com o Sebrae, descobrimos como fazer o registro do nome da empresa e aprendemos sobre assuntos burocráticos. O Sebrae é sempre uma referência quando queremos fazer tudo certo, nos passou muita segurança”, comenta.

O ateliê de moda pet ainda não é a principal fonte de renda de Ana Cristina. “Preciso continuar investindo. Lucro, por enquanto, ainda não, mas sei que vai vir. Por um pet, as pessoas fazem qualquer coisa, como para um filho, e no momento a satisfação deles é o nosso lucro.”, garante a estilista de moda pet.

SERVIÇO

Cindy Moda Pet

Instagram: @cindypet_gyn

Telefone: (62) 99268-5667

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Na sede do Sebrae: Taissa Gracik – (62) 99887-5463

Na Regional Central | Goiânia: Agência Entremeios Comunicação / Adrianne Vitoreli – (62) 98144-2178

Acesse aqui a Vitrine do Sebrae Goiás.

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