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Do trabalho manual ao artesanato: empreendedora conta como foi sua transição

Tania Lima evoluiu em seu negócio produzindo biojoias, carteiras e bolsas com folhas e sementes
Por Viviane Sena, de Luziânia
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Tania Lima evoluiu em seu negócio produzindo biojoias, carteiras e bolsas com folhas e sementes

Tania Lima com uma de suas bolsas feitas com materiais do Cerrado (Fotos Arquivo Pessoal / Divulgação)

Para entender a história da Tania Lima, primeiro precisamos entender a diferença entre trabalho manual e artesanato. Trabalho manual é quando você pega um produto pronto e faz alterações nele, como, por exemplo: comprar uma caixa de MDF e pintar. Já o artesanato consiste em preparar a peça desde a sua matéria-prima até acabar o produto. Entendendo essa diferença, fica fácil perceber como isso fez sentindo na vida da artesã.

Tania Lima começou sua carreira com trabalhos manuais, fazia bonecas de pano e vassouras de garrafa PET, em Novo Gama, cidade goiana vizinha de Brasília. Com o passar do tempo ela percebeu que seus conhecidos da área iam para feiras, exposições, e ela, não. Então, cerca de cinco anos atrás, surgiu uma ideia, procurar um amigo que era artesão para pedir um conselho: “Fui falar com o João Gomes, mais conhecido como Juão de Fibra, que hoje figura como um dos Top 100 de Artesanato do Sebrae Nacional, ele me deu uma ideia de trabalhar com folhas e sementes. Aí comecei a fazer bolsas de folhas de pata de vaca e jatobá”.

Foi nesse momento que o artesanato entrou em cena. Ela passou a colher as folhas, cozinhar e costurar manualmente e começou a produzir suas peças. Mas ainda faltava um direcionamento sobre onde vender seus produtos. Então ela procurou o Sebrae, e em 2018 viajou para São Paulo, onde conheceu o Salão do Artesanato: “Lá eu abri a minha mente. Vi peças incríveis e tive muitas ideias para melhorar minha produção, uma delas foi começar a fazer carteiras. O Sebrae trouxe para a minha vida uma perspectiva muito maior do que eu poderia imaginar”.

A artesã também produz biojoias e carteiras

Depois disso ela começou a ensinar outras mulheres e escalou a produção. Mas aí veio a pandemia e parou tudo. Só que em 2021, com o controle da pandemia, Tania conheceu o presídio de Luziânia, cidade vizinha a Novo Gama, e lá começou a ensinar, além das bolsas, a confecção de coletes e vestidos: “Foi uma experiência muito boa. É como se o artesanato devolvesse àquelas mulheres um sentido para a vida. E vi muito talento na mão de cada uma delas”.

Hoje Tania se sente realizada. Além do Salão do Artesanato, ela já visitou a Feira Mãos de Minas, em Belo Horizonte, e recentemente a Fashion Week, em São Paulo. Ela vende seus produtos em feiras de artesanato e também pelo Instagram. Além disso, também consegue tirar uma renda passando seu conhecimento através de cursos que ela ministra.

SERVIÇO

Folha Artesanato Sustentável

Instagram: @folhasustentavelsocial

Informações para a imprensa

Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491

Na regional Leste | Luziânia: Agência Entremeios Comunicação / Viviane Sena (61) 99822-0233

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