Agência Sebrae de Notícias

Aos 17 anos, no primeiro ano da faculdade de computação, Uga Cândido Marques e Silva fez estágio no Sebrae, e essa experiência teve um grande impacto em sua trajetória. “Na época, assisti às palestras, fiz todos os cursos, até mesmo o Empretec. Não deixei passar nenhuma oportunidade de me capacitar”, conta a empresária, hoje com 44 anos, que se assume como grande fã da instituição e empreendedora nata.

“O Empretec plantou em mim uma semente, e eu já tinha o dom para empreender e vender”, diz. Foi na época do estágio, que começou revendendo semijoias e nunca mais parou de inventar. O Empretec é um seminário de empreendedorismo promovido pelo Sebrae, única instituição certificada pela ONU no Brasil para ministrá-lo. A metodologia estimula características empreendedoras em seus participantes e ajuda a identificar oportunidades de negócios.

Depois de concluir o curso superior, ela tornou-se bancária. “O banco foi outra escola. Era gerente de contas e lidava com vários segmentos, foram oito anos de mais aprendizado”, relembra. “No banco também fiz muitos cursos. Naquela época começou a troca de cheques pré-datados a juros. Fiz um curso em São Paulo e me destaquei muito na área”, acrescenta a empresária.

A Mi Mare

Quando saiu do banco, Uga abriu uma factoring e segue com ela até hoje. Ela explica que, durante a pandemia o cenário mudou e a economia vivia um momento incerto. “Na época, com meus filhos pequenos, percebi que em termos de trajes de banho infantis ou eram muito caros ou havia as poucas opções em lojas de departamento. Não existia nada que unisse preço acessível, bom gosto e criatividade. Vi que havia uma lacuna, criança cresce, escorrega na pedra e desgasta a roupa, então aquela peça precisa ser substituída”, comenta a empresária, mãe de um menino de 9 anos e de uma menina de 12 e criadora da marca Mi Mare de moda praia infanto-juvenil.

Partindo de sua experiência como mãe e com vontade de empreender em uma área diferente, nasceu a empresa de trajes de banho infantis. “No início tive algumas dificuldades, o nome que eu havia escolhido era Xuá, mas descobri que já pertencia a outra empresa e isso me causou alguns problemas. Precisei escolher outro, contratei um especialista em marcas em São Paulo, que não deu boas sugestões”, lembra Uga. Finalmente, o nome Mi Mare foi criado por ela.

As peças criadas por Uga têm características que chamam a atenção, como diversas cores, várias estamparias, tecido com toque macio, resistente ao cloro, proteção solar UV, muito conforto, modelagem exclusiva que preserva o corpo da criança.

Uga conta ainda que trabalha em casa sozinha. É ela quem cria os modelos, compra os tecidos, leva para cortar e para a costureira. “Nas primeiras semanas fiz 300 peças, mandei algumas de presente para mães que eu sabia que eram influentes em seu grupo, no clube que frequento, na escola. Elas divulgaram e, em uma semana, tinha vendido tudo”, celebra.

Quando lançou a marca, Uga produzia roupas para crianças de dois a dez anos. Depois estendeu até 14 anos e há três meses lançou a linha fitness, recebida pelos clientes com grande aceitação.

“Agora estou só crescendo. Divulgo pelo Instagram e vendo para atacado e varejo, envio o catálogo pelo WhatsApp e o cliente escolhe e faz o pedido. Envio para todo o Brasil”, comemora Uga. “Hoje posso pensar em ter uma loja física, um escritório com funcionários, com vendedores”, planeja a empresária.

SERVIÇO

Mi Mare

Instagram: @usemimare

Informações para a imprensa

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