Acesse o Portal Sebrae
Ao trabalhar o Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE), o Sebrae almeja contribuir com o desenvolvimento de competências empreendedoras junto aos estudantes, educadores e gestores educacionais. Um dos projetos desenvolvidos pela entidade é o Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), programa aplicado em alguns municípios do Sudoeste goiano.
Em Rio Verde, na Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (Emefti) Prof. Waldyr Emrich Portilho, por exemplo, no período vespertino, é desenvolvida uma oficina aos alunos dedicada ao JEPP, sendo que no ano passado, houve atividades entre as crianças do 5º ano para trabalhar com alimentação saudável.
Posteriormente aos trabalhos teóricos, os alunos demonstram habilidades empreendedoras ao exporem seus projetos na culminância. “Eles mesmos, por exemplo, montaram um sanduíche natural e convidaram as pessoas para a degustação”, conta Adriane Cruvinel, diretora da escola.
Já para os alunos do 4º ano, o trabalho no ano passado envolveu produções culturais e criativas, quando a escola até preparou um show de talentos. “Inclusive descobrimos vários talentos em pintura, dança, ginástica rítmica e violão. Criamos um dia especial para esse evento e convidamos as pessoas para prestigiarem”, diz.
Agora, os alunos do 3º ano foram incentivados a montar brinquedos ecológicos, ao utilizarem sucatas com o intuito de resgatar brinquedos antigos como bambolê e telefone sem fio. “Enfim, algumas brincadeiras que as crianças não conhecem nos dias de hoje. Elas confeccionaram os itens com a ajuda dos pais e a comunidade escolar”, afirmou.
No período vespertino, um professor está disponível na Emefti para trabalhar no desenvolvimento de jovens empreendedores, com material fornecido pelo Sebrae. “É algo prazeroso em que as crianças saem da rotina da atividade escolar, e os profissionais do Sebrae sempre estão dispostos a ajudar.”
Nos trabalhos expostos na feira do JEPP, que geralmente ocorre no mês de novembro, há itens confeccionados (como pulseiras) ou alimentos produzidos (como doces). “As crianças explicam a forma que desenvolveram os produtos e elas negociam a prática da troca. Este ano, o objetivo é fazer o Festival de Talentos e a feira”, comenta a diretora.
Castelândia
Em Castelândia, a Escola Municipal José Mendes de Paula trabalhou com o JEPP nos anos de 2018 e 2019. Depois de o projeto sofrer um período de paralisação por conta da pandemia de covid-19, a unidade organizou o retorno da atividade no ano passado.
Segundo a coordenadora de projetos da escola, Maria Antonia da Luz, no processo de aprendizagem de jovens empreendedores, os alunos desenvolvem a teoria e depois passam para as ações práticas. “No caso, todas as quartas-feiras trabalhamos o JEPP no colégio municipal.”
Na parte prática, por exemplo, os alunos do 1º ano aprendem a trabalhar, ao lado dos professores, com sabonete e desinfetante sem utilizar nenhum produto químico, enquanto que os alunos do 2º ano produzem temperos naturais. Há ainda a confecção de brinquedos ecológicos, feitos pela turma do 3º ano, e, por fim, as crianças do 4º ano são incentivadas para a produção cultural. Como exemplo, na área de artesanato, os menores confeccionam tapetes, colares e bijuterias em geral.
Para completar, os alunos do 5º ano da escola municipal são responsáveis pelo preparo de alimentos, quando iniciam os aprendizados na parte teórica e depois começam a produção dos alimentos que serão apresentados posteriormente.
Enfim, depois do esforço de vários meses de aprendizado e conhecimento, os alunos se mobilizam para apresentar produtos e serviços que são oferecidos aos familiares e a comunidade durante a feira do JEPP.
Segundo Maria Antonia, o convite para prestigiar a feira é dirigido aos pais e a sociedade local. “E com o dinheiro arrecadado das mercadorias, a escola sempre compra algo que reverte para o lazer dos alunos. Já compramos, por exemplo, cama elástica e máquina de algodão doce e vamos atrás de um jogo da velha e mesa de jogos.”
Depois que os alunos desenvolvem a atividade empreendedora, a coordenadora explica que elas aprendem a lidar com a situação financeira. “Há a noção de que, ao confeccionar algo para vender, existem gastos, e ao comercializarem determinado produto, entendem que precisam analisar o lucro”, observa.
Santa Helena e Acreúna
Em escolas da rede municipal de Santa Helena de Goiás, a coordenadora pedagógica, Liamar Dantas, e a secretária municipal de Educação e Cultura, Yasmin Alves Morais, contam que nos anos de 2022 e 2023 a prefeitura trabalhou o JEPP com as turmas do 4º e 5º ano. Na avaliação de ambas, o projeto ajuda os estudantes a despertarem um olhar crítico nas tomadas de decisões.
Segundo a secretária, o JEPP estimula que os menores tenham autonomia e ajuda no processo de ensino e aprendizagem através de atividades lúdicas, “observando, cada vez mais, as oportunidades de inovações para uma educação empreendedora”. Este ano, Yasmim adianta que Santa Helena de Goiás aplicará o projeto às turmas do 1º ao 5º ano. “Ou seja, um total de 87 turmas nas unidades escolares”, comenta.
Nos anos de 2022 e 2023, todas as escolas da rede pública do município realizaram a feira do JEPP. “Uma iniciativa que reuniu criatividade, empreendedorismo e muita inovação.”
Em Acreúna, a secretária municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Verusca Arantes, conta que a cidade realizou a feira em quatro unidades escolares, com a participação dos alunos do 1º ao 9º anos. “Foi um sucesso e as famílias se envolveram juntamente com os estudantes. Digo que a presença dos familiares foi um fator muito positivo”, explica. Em 2024, as atividades do JEPP no município de Acreúna incluem os alunos do 4° ano ao 9° ano.
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Na sede do Sebrae: Taissa Gracik – (62) 99887-5463
Na Regional Sudoeste | Rio Verde: Valério Delfino / Agência Entremeios Comunicação – (64) 99211-9284
Acesse aqui a Vitrine do Sebrae Goiás.
Siga-nos em nossas redes sociais: Instagram, Facebook, Twitter, YouTube e LinkedIn
