Se tem um negócio que em Goiás nasce com vocação para dar certo é uma pamonharia. A pamonha é uma iguaria preparada com milho verde ralado, temperado com açúcar ou sal, depois cozido e enrolado na palha do próprio milho. Se em outras partes do Brasil a pamonha é consumida eventualmente ou em comemorações ligadas às festas juninas, em Goiás o “travesseiro de milho” faz parte do dia a dia.
O governador Ronaldo Caiado, em 2022, decretou a pamonha como patrimônio cultural imaterial do Estado. O patrimônio imaterial envolve práticas ou costumes que são passadas de geração em geração, sendo continuamente recriados pela comunidade e fazendo parte da identidade de um povo.
O empresário Saile Queiroz, de 44 anos, sabe bem como é isso. Ele, que cresceu em uma fazenda, saboreava e via a família preparar as pamonhas. Em 2009, comprou do irmão a sua primeira loja. “Mais parecia uma banca simples. Desde o início, quis torná-la uma loja confortável, com comida de qualidade e identidade própria”, relembra. Foi assim que nasceu a Maria Pamonha, hoje com duas lojas em Goiânia, e com mais uma sendo preparada.
O cardápio da casa oferece cinco sabores de pamonha, entre salgados e doces, além de outros lanches que também fazem sucesso. O milho, ingrediente principal das preparações da Maria Pamonha, é comprado de pequenos produtores dos arredores de Goiânia.
As unidades da Maria Pamonha são abastecidas com a comida preparada na fábrica, uma cozinha industrial onde trabalham 12 colaboradores. É lá que doces e salgados são preparados seguindo à risca as receitas da Dona Alzira, mãe de Saile, que faleceu há sete anos, mas chegou a ver o sucesso do empreendimento. “Foi ela quem começou tudo. As pamonharias, em geral, são negócios de família e cada uma tem seus toques especiais e segredinhos nas receitas”, explica.
Quem pensa que a pandemia foi um período difícil para a Maria Pamonha está enganado. “Nunca vendemos tanto. Nossos clientes não nos abandonaram, vinham buscar no balcão. O movimento aumentou em mais de 50%”, relata Saile.
Futuro
O empresário, que já participou de alguns cursos e capacitações do Sebrae, quer estar cada vez mais preparado e, para isso, agora quer fazer o Empretec. “Conhecidos que já fizeram me recomendaram. Sempre levei meu negócio de forma intuitiva, mas gostaria de aprender a fazer uma gestão formal, aperfeiçoar meu trabalho de gestor. Fazer tudo como deve ser”, planeja.
O Empretec é um seminário imersivo de empreendedorismo criado pela ONU. No Brasil, o Sebrae detém a exclusividade para a sua aplicação. São 60 horas de aulas, atividades e troca de experiências, que dão a base para a criação, viabilidade, funcionamento e êxito de qualquer negócio.
O empresário sonha alto, não só em termos de realização e faturamento, como também na longevidade do negócio. Como pai de Maria Luiza, de 12 anos, e João Antônio, de 9, o sonho de Saile não poderia ser outro: a continuidade do negócio da família. “Eles ainda são pequenos, mas minha vontade é que um dia assumam os negócios e prosperem”, conclui, celebrando o legado familiar.
SERVIÇO
Maria Pamonha
Unidade Vila Bela – R. Flemington, 705 – Quadra 8 Lote 7 – Vila Bela, Goiânia
Telefone: (62) 3926-5276
Unidade Parque Anhanguera – Av. Mal. Deodoro, 44 – qd 24 lt 04 – Parque Anhanguera, Goiânia
Telefone: (62) 99685-4628
Instagram: @mariapamonha
Informações para a imprensa
Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491
Na Regional Central | Goiânia: Agência Entremeios Comunicação / Adrianne Vitoreli – (62) 98144-2178
Acesse aqui a Vitrine do Sebrae Goiás.
Siga-nos em nossas redes sociais: Instagram, Facebook, Twitter, YouTube e LinkedIn