O Sebrae Goiás recepcionou na manhã desta terça-feira (22) os beneficiados pelo Crédito Social em Ação. O programa, em parceria com a Secretaria de Estado da Retomada, subsidia os empreendedores que concluíram cursos ofertados pelo Colégio Tecnológico de Goiás (Cotec) com o valor de R$ 5 mil para a aquisição de ferramentas e insumos essenciais ao início dos empreendimentos. Agora os participantes terão acesso às consultorias do Sebrae para aprenderem como abrir uma empresa e fazerem seu gerenciamento. Na ocasião, também foi assinado o convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o Sebrae e o Senai Goiás. O objetivo é aprimorar a qualidade dos produtos das agroindústrias, por meio do Programa Alimento Confiável e assim aumentar sua competitividade no mercado, impulsionar o desenvolvimento econômico local e promover práticas sustentáveis.
Anfitrião do evento, o diretor superintendente do Sebrae, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, destacou a importância do trabalho realizado pelo estado e apoiado pela instituição no fomento ao empreendedorismo. “Cada vez mais fortalecendo todo esse público que está aqui presente, que participou do Crédito Social e que terá oportunidade de absorver todos esses conhecimentos e experiências que nós temos”, afirmou.
Antônio Carlos salientou ainda a importância do trabalho do Sebrae de ensinar aos beneficiários do programa como fazer o que querem fazer. “A gente está aqui com esse propósito. Eles foram capacitados, qualificados, receberam recursos financeiros para começar o seu trabalho, e a gente ajudando, cada vez mais, a estruturar esse empreendimento para que ele se torne uma referência e transforme sua vida”, pontuou.
A primeira-dama de Goiás e presidente de honra da OVG, Gracinha Caiado, foi uma presença especial no evento e destacou o significado do Programa Crédito Social. “Ele enche meu coração de amor. Sabe por quê? Porque traz um resultado direto na vida das famílias. Eu estava ali, ouvindo as pessoas, sobre a diferença que esse crédito social faz na vida delas. E é isso que vale a pena”, comemorou.
Gracinha apontou ainda que é por isso que Goiás é um estado que deu certo, que dá certo e que está saindo na frente de todos os estados no Brasil. “É porque o governador Ronaldo Caiado acredita nas pessoas. Já vimos que não basta você capacitar, você dar o dinheiro para ele investir, mas você precisa ir além, porque investir não é fácil”, completou.
Ao assinalar as dificuldades pelas quais passam os empresários para fazerem seus negócios darem certo ela lembrou que eles precisam de suporte para fazerem todo levantamento necessário e a gestão para que seu pequeno negócio dê certo. “É isso que o Sebrae vai orientar todas essas pessoas. O Sebrae tem sido um parceiro de primeira hora. Se estamos conseguindo todo esse trabalho com o crédito social é porque temos do nosso lado o Sebrae com todos esses diretores nos ajudando a fazer com que dê certo”, disse Gracinha.
O secretário da Retomada, César Augusto Moura, ressaltou a importância do programa voltado à qualificação e apoio aos beneficiários com recurso financeiro. “Foi dado um passo voltado ao resgate dessas pessoas em situação de vulnerabilidade, foi dada a elas uma qualificação para a atividade-fim, mas falta orientação de como gerir um pequeno negócio, e ninguém melhor do que o Sebrae para ensinar essas pessoas a fazerem isso”, disse.
Para César, é um ponto a mais, uma lapidação a mais que vai ser dada para esse empreendedor. “A gente quer que ele continue evoluindo, que ele não volte para os cartões sociais, para que realmente ele saia, monte sua empresa, gere emprego e gere renda para sua família”, concluiu.
Estiveram no evento Wellington Matos, Secretário de Desenvolvimento Social e membro do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae Goiás, os diretores do Sebrae João Carlos Gouveia (administrativo e financeiro) e Marcelo Lessa Medeiros Bezerra (técnico), além de convidados.
Com o sonho de abrir uma pamonharia, Renata Gonçalves dos Santos, moradora do setor Paulo Pacheco, na Região Noroeste da capital, ressalta a diferença que a oportunidade de participar do curso no Cotec, em que aperfeiçoou a produção de alimentos derivados de milho como pamonha, curau e Chica Doida, e o acesso ao benefício fizeram em sua vida. “Para mim, foi um divisor de águas na minha vida, porque tivemos o apoio dos professores para aprender como se faz e como se vende. E o direcionamento financeiro também, porque o recurso me ajudou a comprar meu forno elétrico e a matéria-prima para começar a caminhar sozinha”, comemorou. A partir de agora, ela vai buscar mais aprendizado com cursos no Sebrae. “A gente sempre tem que estar conhecendo mais e se atualizando”, reconheceu.
Alimento Confiável
Já sobre o Programa Alimento Confiável, o diretor superintendente explicou que o foco é o fomento ao desenvolvimento de 30 pequenas agroindústrias. “Nesse projeto elas estarão sendo subsidiadas, um grande projeto de consultoria do Senai”, disse.
Gestora do programa dentro do Sebrae, a analista Fernanda de Freitas explicou ele será executado pelo Senai, que possui expertise para auxiliar as 30 agroindústrias em relação às normas higiênico-sanitárias. “O objetivo é que possam se adequar e, ao final da consultoria, possam obter o Selo Alimento Confiável, que dá credibilidade ao produto. O consumidor saberá que está comprando um produto dentro das normas”, esclareceu. As consultorias serão financiadas em 70% pelo Sebrae e 30% pela Seapa. “Essas 30 agroindústrias familiares serão beneficiadas com 100% de subsídio”, completou.
O secretário da Seapa, Pedro Leonardo de Paula Rezende, informou que o objetivo do convênio para o Programa Alimento Confiável é desenvolver o segmento da agroindústria, para que tenha como resultado principal aumento da arrecadação para os municípios, empregabilidade e inclusão produtiva da agricultura familiar.
Paulo Vargas, diretor regional do Senai Goiás, assinalou a importância para a instituição por fazer parte da ação conjunta com o Sebrae e governo do estado por meio da Seapa. “A assinatura desse convênio permite o atendimento inicialmente para 30 micro e pequenas indústrias do setor da agroindústria, que visa potencializar, aumentar e melhorar as condições de trabalho dessas empresas, tornando-as mais competitivas. Isso pode ser o início de um grande trabalho que pode se expandir para o estado todo”, informou.
Palestras
O público presente teve oportunidade de assistir às palestras “Aprender a Empreender”, com Fabiana Ramos Dias, e “Formalização MEI – Como se Tornar um Microempreendedor Individual”, com Waltemar da Silva Nonato. Ao final, para reforçar o aprendizado e tirar quaisquer dúvidas sobre empreendedorismo, foi disponibilizada equipe de atendimento aos beneficiários dos programas.
Em sua recomendação aos empreendedores, Fabiana, que é mestre em psicologia do trabalho e das organizações na PUC-Goiás e pós-graduada em gestão de pessoas na UNB, ressaltou que, para empreender, é preciso desenvolver um comportamento empreendedor. “Nessa jornada haverá muitos obstáculos, dificuldades e frustrações. É necessário que essa pessoa tenha autoconfiança e capacidade de lidar com as incertezas para que ele possa persistir e alcançar seus resultados”, orientou.
Fabiana, que também é especialista em Orientação Profissional e de Carreira no Instituto do Ser em Florianópolis. Atualmente é diretora da Reverta Consultoria Empresarial e consultora credenciada no Sebrae desde 2013, salientou ainda que essa persistência é a capacidade que a pessoa tem de buscar oportunidades e informações para que possa fazer um planejamento para alcançar seus objetivos e realizar seus sonhos.
Já Waltemar, que é consultor do Sebrae desde 2010 e proprietário da empresa Alpha Assessoria e Consultoria Empresarial, orientou que para abrir um MEI o empresário deve identificar corretamente em qual atividade irá exercer ou já exerce, apresentar a documentação exigida como acesso ao aplicativo “gov.br”, documentos pessoais e IPTU.
Bacharel em ciências contábeis pela PUC-GO, pós-graduado em auditoria e finanças, Waltermar afirma a importância da formalização para que o microempreendedor tenha acesso à emissão de notas. “Além disso, vai poder contribuir para ter direito a auxílio-doença e contagem de tempo para aposentadoria. São benefícios importantes”, assinalou.
Segundo Waltemar, a formalização pode ser feita na hora. “Quando apresenta a documentação, já sai com certificado do MEI, com registro do CNPJ. Através desses dois documentos, já tem uma licença provisória, com validade de seis meses para funcionamento, além da inscrição estadual”, explicou.
A formalização pode ser feita de forma on-line ou ainda no atendimento gratuito junto ao Sebrae, onde o empresário receberá todas as informações necessárias para exercer a atividade de maneira correta.
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Na sede do Sebrae: Taissa Gracik – (62) 99887-5463 | Kalyne Menezes – (62) 99887-4106
Na Regional Central | Goiânia: Agência Entremeios Comunicação / Adrianne Vitoreli – (62) 98144-2178
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