
A startup goiana BioUs Biotech conquistou o 2º lugar mundial na categoria Economy Circular do Digital Innovation Alliance ‘DIA’ do G20 Grand Summit, que reuniu os 20 países mais ricos do mundo. O encontro aconteceu na Cidade do Cabo, na África do Sul, de 26 a 29 de setembro. A BioUs Biotech apresentou seu projeto como uma deep tech de bioeconomia circular, que transforma resíduos orgânicos em biopolímeros premium (PHAs), biofertilizantes e créditos de carbono, por meio de suas Biofábricas OnFarm modulares e descentralizadas.
A empresa destacou como sua tecnologia integra biotecnologia avançada e edição genética de cepas bacterianas, criando uma plataforma capaz de reduzir custos de produção em até 50% e gerar impacto ambiental imediato, com 270 toneladas de CO₂ e compensadas para cada tonelada de resíduo tratado.
De acordo com o CEO Raimundo Lima, ao apresentar no palco do G20-DIA, a BioUs reforçou a missão de descarbonizar a agricultura e a indústria e sua ambição de escalar globalmente através de parcerias estratégicas, posicionando o Brasil como protagonista na inovação sustentável. “Este prêmio no G20 consagra o Brasil como referência em bioeconomia circular, com a BioUs à frente desta revolução de transformar resíduos em inovação, sustentabilidade e impacto global”, afirmou Raimundo.
O CEO da BioUs conta que o convite para representar o Brasil na categoria Economy Circular nesse evento partiu do Ministério das Relações Exteriores, com base na participação da startup em iniciativas do programa Diplomacia da Inovação e em reconhecimentos obtidos em programas ou prêmios de entidades parceiras. Apenas uma startup por país do G20 puderam concorrer.
O Digital Innovation Alliance, o ‘DIA’ do G20 Grand Summit é a plataforma global de inovação digital do G20, que dá voz e espaço às startups, conecta inovação com políticas de alto nível e representa no mundo a visão de que transformação digital é essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável. A Cúpula G20-DIA reuniu as startups mais indicadas de seis áreas temáticas para apresentar soluções a uma comunidade global de investidores, mentores, empresas e partes interessadas do governo, simultaneamente à reunião do G20.
As seis categorias (listadas pelo site oficial do “SA Tech Challenge / G20-DIA”) foram ‘Digital Platforms’ (Plataformas Digitais / Ferramentas de AI), com foco em plataformas escaláveis que conectem diferentes grupos de usuários, com ferramentas de IA, com desafio reduzir custos de transação, aumentar acesso ao mercado e corrigir ineficiências especialmente em mercados subatendidos. As FinTech, com soluções digitais que transformem serviços financeiros, por exemplo, inclusão financeira, meios de pagamento, crédito, seguros digitais, que atinjam populações não bancarizadas ou subatendidas; melhorar segurança e conformidade regulatória; e demonstrar escalabilidade.
A terceira categoria foi a Secured Digital Infrastructure (Infraestrutura Digital Segura), com tecnologias que reforçam cibersegurança, proteção de dados, resiliência de sistemas e redes, com soluções acessíveis especialmente para pequenas e médias empresas que enfrentam barreiras para implantar segurança robusta. A Circular Economy (Economia Circular), em que a BioUs participou, com inovações digitais que estendam o ciclo de vida de produtos tecnológicos, reduzam o lixo eletrônico (e-waste), promovam reuso, reciclagem ou compartilhamento. Startup que possua modelos que busquem sustentabilidade ambiental dentro das cadeias de TIC (tecnologia da informação e comunicação).
A quinta categoria foi Innovations for Connectivity (Inovações para Conectividade), com soluções que reduzam a brecha digital: melhor acesso à internet, infraestrutura de telecomunicações para regiões remotas, modelos acessíveis de conectividade e IoT. O foco especial é em comunidades carentes ou regiões menos servidas, onde acesso confiável é limitado.
Por último, a Innovations for Development (Inovações para o Desenvolvimento — AgriTech, HealthTech, EdTech), com aplicações tecnológicas que atendam setores críticos como agricultura, saúde e educação. Um exemplo é a tecnologia agrícola para aumentar rendimento, telemedicina, plataformas de aprendizado digital, soluções que melhorem a entrega de serviços sociais, com impacto social claro e viabilidade de negócio local/regional.
No contexto do G20 Grand Summit, o DIA é o braço voltado à inovação e ao empreendedorismo digital que mostra soluções concretas. Enquanto os líderes discutem políticas, o DIA apresenta startups que já oferecem soluções práticas em áreas como saúde, agricultura, energia limpa, educação e finanças digitais. Cria visibilidade global e dá às startups selecionadas uma vitrine diante de governos, fundos de investimento e grandes corporações.
A promoção da cooperação internacional (que aproxima ecossistemas de inovação de países desenvolvidos e em desenvolvimento, reduz barreiras de mercado e a aceleração do impacto ESG e Net Zero, em que muitas startups do DIA estão conectadas a soluções sustentáveis, digitais e inclusivas, alinhadas aos objetivos do G20) também teve soluções apresentadas.
Para o mundo, o DIA simboliza a entrada das startups e scale-ups no centro da diplomacia econômica global, além de ajudar a internacionalizar soluções digitais que podem escalar rapidamente entre países. Também reforça a ideia de que inovação é vetor de competitividade e desenvolvimento sustentável, ao lado de políticas públicas e funciona como um hub global de inovação do G20, gerando impacto além do evento: parcerias comerciais, missões internacionais e investimentos cruzados.
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