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Estudo mostra as principais tendências e estratégias para o pequeno empresário rural

Publicação do Polo Sebrae Agro traz um panorama geral da atividade e dá dicas de como aproveitar as melhores oportunidades
Por Leydiane Alves, de Goiânia
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Levantamentos do Ipea e do Sebrae apontam situação do agronegócio e tendências do setor (Freepik)

Mesmo em um cenário de incertezas, com oscilações do preço da soja e da arroba do boi, a projeção para o agronegócio neste ano é positiva. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Produto Interno Bruto (PIB) do agro em 2023 deve chegar a 11,6%. Esse crescimento é puxado, principalmente, pela produção de grãos no país.

Se por um lado esse resultado é muito positivo para a economia brasileira e para o setor agro de um modo geral, quando se olha para os pequenos negócios, o crescimento gera um ponto de atenção. “O atual cenário faz com que os donos de pequenas propriedades, com margens um pouco mais apertadas, optem pelo arrendamento da área para culturas que estão em alta, como o caso da soja”, analisa o economista, doutor em agronegócio e coordenador do Polo Sebrae Agro, Douglas Paranahyba de Abreu.

De acordo com ele, a opção do arrendamento, por exemplo, faz com que o pequeno produtor rural, muitas vezes, desista da atividade por falta de opção. “Essa é uma preocupação que nós temos. Por isso, com o objetivo de incentivar também o pequeno empresário rural para que ele permaneça na atividade e vislumbre novas possibilidades, o Polo Sebrae Agro desenvolveu um caderno de tendências para o agronegócio”, diz.

Análise e tendências 

O estudo do Sebrae mostra um leque de informações que o pequeno produtor pode acessar. “A nossa recente publicação pretende auxiliar o pequeno, esclarecer e trazer a oportunidades que o mercado oferece”, explica Douglas. O caderno de tendência traz um panorama para o pequeno produtor como o cenário internacional, a tendência no consumo de alimentos, as perspectivas para a pecuária, entre outras demandas para o setor.

Segundo os dados do caderno, por exemplo, a procura por alimentos orgânicos vem crescendo e favorecendo atividades rurais de menor escala. Com aplicativos para agendar e realizar entregas dos produtos, houve melhorias no segmento. De acordo com a Embrapa, o Brasil possui 1,2 milhão de hectares destinado ao cultivo de orgânicos, representando menos de 0,5% da área total agricultável. “Um trabalho da Fatec de Botucatu indica que o mercado de orgânicos deve crescer, no mundo, 11,5% até 2024”, fala Douglas.

O levantamento do Sebrae mostra também que o uso de tecnologias e inovações têm crescido de forma considerável no campo. Em dois anos, entre 2019 e 2021, registrou-se um aumento de 20% na proporção de conexão à internet em regiões rurais, passando de 51% para 71% do total de domicílios conectados. “Os números mostram que 76% dos produtores rurais brasileiros já utilizam o WhatsApp para alguma atividade relacionada ao seu negócio, uma ferramenta que pode ser eficaz para o pequeno”, pontua o especialista.

O coordenador do Polo Sebre Agro diz que de um modo geral, o caderno de tendências traz um panorama do agronegócio em diversas partes da cadeia produtiva. Para acessar o material basta clicar aqui.

Informações para a imprensa

Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491

No Polo Sebrae Agro: Agência Entremeios Comunicação / Leydiane Alves – (62) 9540-6111

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