
Produtores de mel de São Luís de Monte Belos fizeram um encontro coletivo no auditório da Regional do Sebrae na terça-feira (11). O evento contou com a presença de em torno de 30 participantes que foram debater suas dores e buscar um caminho para otimizar as demandas desses produtores. No mesmo dia, o palestrante Gustavo Pacheco abordou o tema Cooperativismo na Apicultura. Também estava presente o agente local de inovação Rodrigo Catanni e a consultora sênior do ALI Rural, Mariel Fernanda Camargo Parreira.

Mariel destacou que nesse encontro, além dos produtores, participaram convidados do poder público, técnicos e profissionais da educação superior. “A palestra do encontro coletivo foi para atender uma demanda dos participantes do programa que vê como um dos seus principais gargalos a comercialização de seus produtos e, por esse motivo, realizamos a palestra sobre cooperativismo”, explicou.

A gestora do programa no Sebrae Regional Oeste, Elenimar Borges, destacou que o programa ALI Rural tem o objetivo de promover melhorias de gestão nas pequenas propriedades rurais através de um acompanhamento com um agente de inovação pelo período de 12 meses. Isso é realizado com diagnósticos, plano de ação e acompanhamento tanto de um agente local de inovação quanto de um consultor sênior. “Em São Luís de Montes Belos, já se observam bons resultados do programa, com expectativa de uma ação conjunta para solucionar algumas dores dos produtores por meio da criação de uma cooperativa de apicultores”, disse a gestora.

O gerente do Sebrae Goiás na Regional Oeste, Flávio Vilhalba, afirmou que os produtores precisam ter um olhar para o coletivo para dar certo. “Os grandes precisam dar a mão para os pequenos terem mais oportunidade. É preciso ter esse olhar de coletivismo para todos se firmarem no mercado. O Sebrae traz o ALI Rural justamente para que esses produtores pensem de forma inovadora”.
O agente Rodrigo Catanni também abordou a questão do cooperativismo. “Fazendo análise panorâmica deste encontro coletivo do Programa ALI Rural do Sebrae, nós podemos concluir as seguintes questões: o produtor rural tem que enxergar, ver e ter ciência de que o princípio do associativismo ou do cooperativismo é a base, o chão para que ele possa alavancar o seu negócio. Isso falando principalmente do médio do pequeno produtor”, disse. Para ele, a missão do Sebrae é mostrar para esses produtores que eles devem se unir e lutar em prol de suas causas comuns para desenvolvimento pleno de suas cadeias produtivas. “O cooperativismo foi a base desse encontro e nós estamos muito animados. Saímos muito otimistas desse encontro”, destacou.

Esta é uma visão coletiva que os produtores locais têm e acreditam em uma produção maior na apicultura local. Gabriel Oliveira Souto é um dos produtores que participam do programa e afirma que essas consultorias têm sido muito positiva. “A assistência que o Sebrae organiza para a gente ajuda no desenvolvimento. Estamos estudando uma forma de colocar o produto no mercado em modo mais profissional. Isso trará muitos benefícios para nós produtores. Estou gostando bastante”, finalizou.
Como funcionará o programa
O ALI Rural será realizado em 12 meses. Nesse período, ocorrerão 12 encontros, dois dele coletivos. Em São Luís de Montes Belos, o primeiro ocorreu neste dia 11 de fevereiro. Os demais encontros são individuais. Em um primeiro momento faz um diagnóstico para entender o funcionamento da propriedade rural, da família e do negócio. Após essa etapa, é feito o planejamento e, posteriormente é o plano de ação. Todas essas etapas são acompanhadas pelo ALI.
Segundo a gestora Sênior, o processo de detecção de problemas e resultados é feito através de ferramentas validadas dentro da trilha do ALI. “Nós utilizamos diversas ferramentas de diagnóstico, depois do plano de ação e de acompanhamento. Dentre elas nós temos a ferramenta da Analysis Watch. Utilizamos uma ferramenta chamada Estrela Guia, uma para elaboração de plano de ação, usamos o Canva”, comentou. Uma das ferramentas, segundo a gestora, é usada na detecção de problemas e dificuldades, na qual é identificado o principal gargalo do negócio e o que colabora para que aquilo aconteça. “A partir disso, nós vamos construindo soluções para serem executadas. Na elaboração do plano de ação, a gente utiliza também uma matriz de priorização de ações”, explicou.
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Na sede do Sebrae: Taissa Gracik – (62) 99887-5463 | Kalyne Menezes – (62) 99887-4106
Na Regional Oeste | São Luís de Montes Belos: Agência Entremeios Comunicação / Carla Gomes – (64) 99900-8603
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