Agência Sebrae de Notícias

O afastamento da administração de seus negócios em virtude de problemas de saúde na família fez com que a empreendedora Wellen Acácia de Faria, 42 anos, percebesse a necessidade de reformulação para organizar as finanças e a administração de sua empresa. Ela lidera, ao lado do marido Marcelo Guimarães Souza, 43 anos, a empresa Costura Perfeita, de Goiânia, no Setor Campinas, que trabalha com máquinas de costura. A empresária recorreu ao Sebrae Goiás e participou do programa ALI Produtividade, do qual saiu satisfeita.

Eles trabalham neste ramo desde 2001, quando começaram a namorar. Marcelo já estava na área, enquanto Wellen fazia faculdade de administração e levou seu conhecimento acadêmico para a rotina empresarial. “No início éramos só eu e ele e hoje contamos com nove colaboradores. Nunca tinha visto máquina de costura na minha frente, mas ele tinha a experiência, e eu, com a minha experiência em administração e no financeiro, nos unimos e estamos crescendo a cada ano”, comenta.

A empresária diz que não é fácil empreender, em especial pela concorrência. Ela comenta que muitas empresas não contratam profissionais com registro em carteira, não emitem nota fiscal e colocam preços desleais nos produtos. “Aqui todos são registrados, pois sabemos que isso é direito do trabalhador. No preço dos produtos, coloco sempre o frete embutido, aluguel, comissão, ofereço pós-venda e assistência técnica.” Mesmo com os percalços, seu profissionalismo leva a empresa a manter uma carteira de cinco mil clientes cadastrados, dos quais metade desses só compra do casal.

Necessidade de suporte

Em 2023, a empreendedora começou a enfrentar dificuldades com a empresa. Seu pai teve problemas de saúde e ela teve que se ausentar por seis meses da administração, o que levou a empresa a enfrentar problemas com as finanças. “Foi bastante complicado. Apesar de eu falar ao meu marido para ele tocar esse setor, ele tinha dificuldades”, relembra. Além disso, segundo Wellen, houve crescimento de inadimplência dos clientes, o que dificultou a situação.

A empresária, que já conhecia o Sebrae por ter participado de um curso no mesmo ano, viu a necessidade de retomar o contato com a instituição. “Nunca tinha passado por um problema desses e resolvi pedir ajuda. Falei com a equipe e expliquei toda a situação”. Wellen participou do programa ALI Produtividade, na Jornada Conectar.

O trabalho no Programa ALI

A agente local de inovação (ALI) designada para acompanhar a empreendedora foi Polyanna Costa. Ela conta que foi realizado um diagnóstico inicial para identificar como as principais áreas da empresa eram trabalhadas. “Em seguida, aplicamos ferramentas de detalhamento e priorização para mapear os principais desafios, direcionando o foco para as maiores dores do negócio.”

Com isso, segundo Polyanna, são definidas as ações práticas voltadas para a solução priorizada. Foi oferecido suporte contínuo, com as melhores alternativas disponíveis ao negócio de Wellen. As principais questões enfrentadas pela empresa, conforme o diagnóstico da ALI, eram: atendimento presencial e on-line pouco eficiente; estratégia de marketing fragilizada; e a ausência de indicadores de desempenho e metas claras. “Não havia métricas definidas para avaliar vendas, atendimento ou ações de marketing, nem objetivos quantitativos que orientem a evolução do negócio”, comenta a agente.

Entre as ações realizadas e sugeridas para empresa estão a capacitação da equipe em vendas e atendimento; contratação de um novo vendedor; revisão e detalhamento financeiro; criação de metas e indicadores financeiros; e a contratação de um profissional de marketing.

Satisfação com os resultados

Wellen gostou muito do trabalho feito pela ALI e pelo Sebrae Goiás. “A Polyanna me orientou em como dar o pontapé inicial para sair do buraco que eu tinha entrado, indicou parceiros sobre administração de contas a pagar e consegui uma subida no faturamento. Isso foi de suma importância para o meu andamento. Ela me deu muitas dicas boas, muitas ideias, abriu minha mente. Peguei o norte de novo e o caminho para administrar a minha empresa”, afirma.

A analista do Sebrae Goiás na Regional Central (Goiânia), Rhaiane Martinelli, diz que o trabalho do ALI é feito por quatro mãos e elogiou o empenho tanto da ALI quanto da empreendedora. “É claro que os resultados alcançados são reflexo do bom acompanhamento da Polyanna, mas a atuação presente da empresária em todas as etapas, na aplicação das ações e no acompanhamento da jornada fez toda a diferença para os resultados alcançados. O Sebrae cumpriu sua missão de transformar a realidade dos pequenos negócios com baixo custo, agilidade e bom atendimento”, finaliza.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Na sede do Sebrae: Taissa Gracik – (62) 99887-5463 | Kalyne Menezes – (62) 99887-4106

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