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Sebrae e UFG apresentam ‘Perfil da Empreendedora Goiana: Empreendedorismo por Mulheres em Goiás’

Estudo mostra que a participação feminina à frente dos CNPJs goianos é de 42%, mas remuneração ainda é 30% menor do que dos homens
Por Adrianne Vitoreli, de Goiânia
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A publicação produzida pelo Sebrae e UFG

Foi lançado nesta terça-feira (7), o “Perfil da Empreendedora Goiana: Empreendedorismo por Mulheres em Goiás”. O estudo foi feito pelo Sebrae em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG). Essa é a terceira edição do estudo, que é um completo levantamento de dados, acompanhado de análises, do cenário dos negócios geridos por mulheres no estado.

O estudo traça o perfil das mulheres empreendedoras e a evolução do empreendedorismo por mulheres no estado de Goiás, além de trazer informações complementares com o objetivo de refletir sobre o papel do empreendedorismo na vida das mulheres e seus principais desafios.

“Com essas ricas informações é possível refletir e colocar na mesa diversos projetos, desenvolver novas ideias para valorizar o papel, principalmente no que tange ao empreendedorismo feminino”, disse o diretor técnico do Sebrae Goiás, Marcelo Lessa, na abertura do lançamento, realizado na sede da instituição, em Goiânia.

O diretor chamou a atenção para uma reflexão que toda a sociedade precisa fazer. Entre outros dados, o estudo mostra que a representatividade da mulher passou de 20%, em 1980 para 42% em 2022. Mas no aspecto financeiro, o empreendedor homem recebe 30% mais que a empreendedora mulher. “Temos muito o que fazer para que haja esse equilíbrio”, disse.

O diretor técnico Marcelo Lessa Medeiros Bezerra: importantes dados para definir políticas

A magnífica reitora da UFG, professora Angelita Pereira de Lima, participou do lançamento e disse que esse estudo funciona como um observatório para verificar avanços, recuos e limites importantes para se intervir. Para ela, é fundamental o tema da mulher no empreendedorismo, na inovação, na tecnologia. “Isso nos impõe muitos desafios, como prospectar efetivas melhorias para essas mulheres empreendedoras”, analisou.

Angelita disse que o empreendedorismo da mulher impacta tanto os bairros de Goiânia como o desenvolvimento de cidades médias e pequenas, o que desafia as instituições a apresentarem soluções para todas elas e qualificá-las cada vez mais. “Importante lembrar que a UFG é a única instituição de ensino que compõe o conselho do Sebrae. Isso aumenta a responsabilidade, estabelecemos um pacto pela inovação, e o Sebrae Goiás e a UFG são protagonistas”, afirmou.

A reitora da UFG, professora Angelita Pereira de Lima, que ressaltou o grande impacto do empreendedorismo feminino

Participaram também do lançamento Weliton Matos, conselheiro do Sebrae e Secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Mirela Cavichioli, defensora pública de Aparecida de Goiânia, Nárcia Kelly Alves, prefeita de Bela Vista de Goiás, e representantes da secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, do Conselho Regional de Economia (Corecon) e do presidente da Assembleia Legislativa.

Sobre o estudo

Ao destacar o crescimento do empreendedorismo feminino, o estudo mostra que a renda das mulheres, apesar de ser menor que a dos homens, algo observado em todo o cenário nacional, apresenta particularidades positivas em Goiás. Nos últimos três anos houve aumento constante do ganho das empreendedoras empregadoras. A média saiu de R$ 4.576 em 2019 para R$ 5.202 em 2021.

As analistas Vera Lúcia Elias de Oliveira, que integrou a equipe técnica, e Polyanna Marques Cardoso, uma das organizadoras e coautoras do estudo

O estudo também apresenta a média da renda das trabalhadoras por conta própria. Em 2019 esse valor era de R$ 1.737. No ano seguinte, em 2020, houve uma redução (R$ 1.511), seguido de um crescimento (R$ 1.780) em 2021.

O documento mostra que 51% da população total e 35% do total de pessoas que empreendem são formados por mulheres. São 3,7 milhões de mulheres, dentre as quais 39% estão empregadas, trabalham por conta própria ou são empregadoras.

Uma das organizadoras – e também coautora – do estudo, Polyanna Marques Cardoso, que é analista da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Goiás, ressalta que este é um trabalho muito rico, pois reúne estatísticas de vidas reais. “O Sebrae está aqui para apoiar, e temos um programa que se chama ‘Delas’, que possui vários cursos, encontros, capacitações. Esse apoio é contínuo e desafiador a cada dia, já que precisamos acompanhar as jornadas de cada uma e entender qual melhor caminho para cada empreendedora”, explicou.

Palestra com Carol Prudente abordou gestão do tempo para mulheres ocupadas

Homenagem e palestra

Algumas empreendedoras que fizeram parte do estudo com depoimentos sobre seus desafios foram homenageadas com um buquê de flores. Os destaques foram: Elaine Lilian Moura da Silva, da Popcorn Gourmet, Renata dos Santos Caetano, da Cena Empresarial/Colettiva Preta, Maria Luzia da Silveira Rodrigues, da MLS Serviços Contábeis, Milena Curado de Barros, da Cabocla Milena Curado, e Marislei Espíndula Brasileiro, da Masters And Doctors.

O evento contou ainda com uma palestra com tema “Gestão do tempo para mulheres ocupadas”, com Carol Prudente, e ainda um bate-papo com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica sobre as ações voltadas para o empreendedorismo feminino.

Bate-papo abordou questões relevantes com representantes do Banco do Brasil e da Caixa

Mais informações

Na sede do Sebrae: Adriana Lima – (62) 3250-2263 / 99456-2491

Na UFG: com a equipe da Secretaria de Comunicação (Secom) da UFG (62) 3521-1311 e [email protected]

Na Regional Central | Goiânia: Agência Entremeios Comunicação / Adrianne Vitoreli – (62) 98144-2178

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