Agência Sebrae de Notícias

O setor do agronegócio é reconhecido nacionalmente por sua importância no cenário econômico brasileiro. O IBGE prevê safra de 322,6 milhões de toneladas para 2025, com crescimento de 10,2% frente a 2024. Mas o que isso tem a ver com o mês das mulheres? A resposta é: muitas delas fazem parte dessa história. Graci Faita, mãe, mulher e esposa, é formada em letras desde os 20 anos, mas mudou o rumo da sua vida profissional após se casar com Romeu Faita, um homem que veio de família que sempre trabalhou no agronegócio, particularmente com plantações. Com a possibilidade de trabalhar com o agro, a empreendedora buscou conhecimento, entre eles dentro do Sebrae Goiás.

Ela diz que no início contou com o apoio de outras mulheres que já estavam inseridas nesse cenário e isso foi fundamental. “Tudo começou como ajuda. E aí eu fui tomando gosto, ele [marido] foi me ensinando e eu fui aprendendo com outras pessoas também. Eu tive ajuda de muitas outras mulheres muito fortes, assim determinadas, que cuidavam dos negócios das famílias. Elas me ensinaram muito, me ajudaram muito. Foi aí que eu fiz contabilidade, depois quando meu filho estava com cinco meses eu entrei na faculdade de contabilidade”.

E essa ajuda foi se profissionalizando e se tornando cada dia mais sólida e eficaz. Hoje Graci é contadora, mas se dedica somente à empresa da família. Além disso, a busca por conhecimento é constante. Uma das formas de garantir isso é o contato com o Sebrae. “Eu faço parte de um grupo de mulheres do agronegócio. Nós temos mentoria e nós fazemos sempre um grupo de masterclass, no qual a gente sempre discute assuntos semanalmente, relacionados ao feminino e ao agro. Nos fortalece muito essa união, eu participei de algum congresso e alguns eventos só com mulheres. Fora os cursos do Sebrae: fiz um sobre Holding e Sucessão Familiar que me ajudou muito”, comenta.

Graci ainda conta que mesmo sendo um ramo ainda um pouco machista, esse fortalecimento entre as mulheres tem ajudado as empreendedoras a ganhar espaço e conquistar novas áreas. “Nosso grupo conta com empregadas diretamente do agro ou que trabalham com a família, esposas, filhas e todas sentem a mesma dificuldade, mas quando nós decidimos nos unir, nós ganhamos mais força”.

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